Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.
Manuel Maria Múrias Júnior.
anuel Maria Sarmento Rodrigues.
Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel Monterroso Carneiro.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Manuel Trigueiros Sampaio.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Beis.
Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.
Mário de Figueiredo.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Pedro Joaquim da Cunha Meneses Pinto Cardoso.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Rui de Andrade.
Sebastião Garcia Ramires.
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.
Urgel Abílio Horta.
Venâncio Augusto Deslandes.
Levantaram-se nesta altura o Sr. Presidente e todos os Srs. Candidatou a Deputados.
O Sr. Presidente: - Em nome da República, proclamo eleitos os cidadãos cujos nomes constam da referida lista e, em conformidade com o acórdão que acaba de ser lido, declaro legalmente constituída a Assembleia Nacional.
Pausa.
O Sr. Presidente: - Tem de proceder-se agora à eleição da Mesa da Assembleia Nacional.
Interrompo a sessão por alguns minutos, a fim de os Srs. Deputados elaborarem a respectiva lista.
Eram l6 horas e 25 minutos.
O Sr. Presidente: - Está reaberta a sessão. Eram 16 horas e 50 minutos.
O Sr. Presidente: - Vai proceder-se à eleição. Fez-se a chamada.
O Sr. Presidente: - Nomeio para escrutinadores os Srs. Deputados Antão Santos da Cunha e Alberto Pacheco Jorge.
Procedeu-se ao escrutínio.
O Sr. Presidente: - Entraram na uma 88 listas, tendo sido eleitos para Presidente o Sr. Deputado Albino Soareis Pinto dos Reis Júnior, com 85 votos; para 1.º vice-presidente o Sr. Deputado Augusto Cancela de Abreu, com 83 votos; para 2.º vice-presidente o Sr. Deputado Joaquim Mendes do Amaral, com 84 votos; para 3.º vice-presidente o Sr. Deputado Francisco Cardoso de Melo Machado, com 84 votos; para 1.º secretário o Sr. Deputado Gastão Carlos de Deus Figueira, com 88 votos, e para 2.º secretário o Sr. Deputado José Guilherme de Melo e Castro, com 87 votos.
Pausa.
O Sr. Presidente: - Está finda a missão que me impôs o artigo 7.º do Regimento; mas não quero nem devo retirar-me deste lugar, a que só as melancólicas prerrogativas da velhice podiam culminar-me sem dizer algumas palavras, que hão-de ser breves e desluzidas (Não apoiados), porque outras não tenho para traduzir o meu pensamento.
Estou certo de que com ele comunga a unanimidade dos Srs. Deputados, que somente terão de lamentar que eu não saiba e não possa vesti-o daquelas faustosas roupagens oratórias que emprestam mais emocionante realce à justiça que as dita e à verdade que as inspira e determina.
Sem esquecer o preito duvido aos que não vieram para esta legislatura, quero saudar os velhos e os novos Deputados.
Os velhos pela elevação e dignidade com que exerceram o seu mandato e os novos porque trazem esta Assembleia talentos, valores, energias e dedicações que asseguram o cabal desempenho das suas altas funções.
É certo que a Assembleia Nacional não foi vazada .nos velhos e desacreditados moldes do parlamentarismo.
Não oferece aos amadores de escândalos e de emoções fortes o espectáculo das lutas, ambições, vaidades e ódios pessoais.
Não cabem entre nós nem o ódio sectário dos partidos, nem os maquiavelismos e intrigas para a conquista do Poder.
Não se faz, com aviso ou sem aviso prévio, a demolição das reputações de inimigos ou de adversários.
Criticam-se, sim, os actos (que merecem reparos, para os corrigir; estuda-se com calma e discute-se sem alarido.
Apoiados.
É esta a nossa missão.
Assim a compreenderam os Deputados das legislaturas anteriores, em cujo número tive a honra de contar-me, ainda que pese aos que desejariam ler o Diário das Sessões com o interesse, quase doentio, que despertam algumas competições desportivas.
Nas minhas saudações vai a certeza de que novos e velhos Deputados continuarão unidos e firmes em volta da figura do genial estadista que restaurou a Fazenda, o crédito e a dignidade da Nação e está fazendo a obra gloriosa do seu engrandecimento.
Apoiados.
Sr. Conselheiro Albino dos Reis; acaba V. Ex.ª de ser reconduzido no alto cargo de Presidente desta Assembleia, que é um dos postos mais eminentes a que a legítima ambição de um homem público pode aspirar.
Há oito anos V. Ex.ª foi escolhido para suceder neste lugar a um ilustre professor de Direito, orgulho da velha e para mim muito querida Universidade de Coimbra. o Doutor Alberto dos Reis, exemplo das mais preclaras virtudes de cidadão e de português.
Apoiados.
Era pesada a herança, mas V. Ex.ª tomou-a com mãos firmes e fortes.
Vozes: - Muito bem, muito bem!
O Sr. Presidente: - Com a colaboração superiormente inteligente e oportuna do nosso ilustre e querido leader, Doutor Mário de figueiredo, a quem quero render aqui merecida homenagem, V. Ex.ª dirigiu os nossos trabalhos com tanto tacto, elegância e proficiência que a todos se impôs; e as suas decisões foram sempre acatadas prontamente e de boa sombra, sendo raras as vezes que teve de usar da campainha, não para nos chamar à ordem, que essa nunca foi alterada, mas somente para pedir a nossa atenção.