Castilho Serpa do Rosário Noronha.

Eduardo Pereira Viana.

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Francisco Cardoso de Melo Machado.

Francisco Eusébio Fernandes Prieto.

Gaspar Inácio Ferreira.

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Herculano Amorim Ferreira.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João Afonso Cid dos Santos.

João da Assunção da Cunha Valença.

João Luís Augusto das Neves.

Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim de Moura Relvas.

Joaquim de Sousa Machado.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José doa Santos Bessa.

José Sarmento Vasconcelos e Castro.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Cerqueira Gomes.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

Mário de Figueiredo.

Ricardo Vaz Monteiro.

Rui de Andrade.

Sebastião Garcia Ramires.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 75 Sra. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 24.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Visto nenhum Sr. Deputado pedir a palavra, considero-o aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Do vice-presidente da Câmara Municipal do Fundão apoiando as palavras do Sr. Deputado Pinto Barriga sobre o volfrâmio.

O Sr. Presidente: - Encontram-se na Mesa, enviados pela Presidência do Conselho, os elementos fornecidos pelo Ministério da Educação Nacional, em satisfação de orna das partes do requerimento apresentado na sessão de 15 de Janeiro findo pelo Sr. Deputado Santos Bessa, informando tio mesmo tempo que se encontram à disposição do mesmo Sr. Deputado, dada a dificuldade de se obterem as cópias com a necessária urgência, os restantes elementos de que precisa.

Os elementos enviados vão ser entregues àquele Sr. Deputado.

Estão também na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério da Justiça em satisfação do requerimento apresentado na sessão de 14 de Janeiro findo pelo Sr. Deputado Paulo Cancella de Abreu, que vão ser entregues a este Sr. Deputado.

Igualmente se encontra na Mesa, enviado pela Presidência do Conselho, para efeitos do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, o Diário do Governo n.º ,23, 1.ª série, de 2 de Fevereiro, que insere os Decretos-Leis n.ºs 39 524 e Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Rui de Andrade.

de fim de Novembro até Março e a falta de chuva de Maio a Outubro também impede o nascimento e o desenvolvimento de plantas de sequeiro durante este longo período. E se durante o frio, pelo menos, as plantas vivem, neste período seco elas nem podem viver.

"Por conseguinte, não se podendo cultivar nessas estações, vem a faltar a possibilidade de emprego de mão-de-obra. E essa é a causa da falta de trabalho nesses longos períodos, e esse inconveniente se terá sempre que se intensifiquem mais ou menos as culturas no Alentejo, porque o trabalho não é condicionado pela maior ou menor intensidade da actividade dos agricultores, mas pela impossibilidade de cultivar nesses períodos de clima extremo.

O Alentejo era inculto há uns cinquenta anos; hoje é todo cultivado, e cada ano se cultiva mais intensamente; o número de operários empregado tem sempre aumentado porém, a crise invernal e estival continua a existir, mais grave, todavia, quanto mais numerosa é a população agrícola, quer dizer, mais, grave quanto mais intensa for a cultura, porque a mais gente empregada nos momentos de labuta maior número de desempregados corresponde nos períodos de crise.

Realmente, na altura das sementeiras, da apanha das boletas ou das azeitonas ou da pela dos montados e na das mondas o pessoal da região não chega, e recorre-se a adventícios estranhos, muitos da Beira Alta, chamados, pelos Alentejanos, «galegos», e na época das ceifas tem, de se mandar vir ceifeiros da Beira Baixa, que são denominados «ratinhos» mas nos períodos em que fal