Estes números, comparados com os das receitas ordinárias, mostram que a cobrança em rendimentos efectivos corresponde a quase 5 milhões de contos.

A estimativa, que o resultado de inquérito e estudos do Instituto Nacional de Estatística, inserta nas estatísticas financeiras ainda não é completa, mas mostra n origem aproximada das receitas.

Pode subdividir-se o total por diversas rubricas, que dão a origem dos rendimentos efectivos e dos que provêm do movimento de capitais. Embora ainda se não considere definitivo o trabalho realizado até 1951, os números dão ideia do que se pretende.

No quadro que segue exprimem-se os valores encontrados:

(ver quadro na imagem)

Já se explicou no ano passado o significado de cada uma das rubricas.

Nota-se que os impostos e taxas sobre rendimento progrediram ligeiramente em 1951. Os rendimentos das actividades comercial ou industrial e os do trabalho elevaram-se a cerca de 636 000 contos e os de bens móveis e imóveis atingiram 447 000. Os de pessoal foram de 242 000 contos.

É na rubrica «Imposições sobre produção e comércio do bens» que se encontram os maiores rendimentos cerca de 2 milhões de contos.

A que corresponde à produção anda à roda de 212 000 contos e é de 1 803 000 a relativa ao comércio - nesta última cifra está incluído o comércio interno e externo, cabendo ao último 1 770 000 contos.

económicas nacionais.

A retribuição de capitais por juros, lucros, rendas e outras receitas avolumaram-se em 272 000 contos.

No capítulo de movimento de capitais, que somou 658 000 coutos, destaca-se o imposto sobre a transmissão de bens, com 415 000 contos. Resta ainda verificar os coeficientes de aumento das receitas nos diversos capítulos de orçamento. Dir-nos-á uma ideia do grau de actualização das receitas em cada um dos capítulos.

No quadro seguinte inscrevem-se as receitas relativas a 1938 e J952 e, na última coluna, o índice de aumento na base de 1938=100, que nos mostra ter sido a sua elevação no conjunto apenas de cerca de duas vezes e meia.