(ver tabela na imagem)
Os números não precisam de comentários. Tanto os impostos directos como indirectos se mantêm abaixo do índice total, mas aproximam-se bastante dele alguns dos impostos que os constituem.
O alto índice nos rendimentos de capitais não tem grande significado, por serem pequenas as receitas deste capítulo; mas já outro tanto não acontece com o da consignação de receitas, que atingiu em 1952 o elevado nível de 392.
Ver-se-ão as razões deste aumento no respectivo capítulo. Deve contudo dizer-se que uma das regras adoptadas em 1928 foi reduzir ao mínimo as consignações de receitas, de modo a estabelecer a unidade orçamental.
O maior aumento teve lugar na contribuição industrial, embora também houvesse outras menores, como se nota no quadro seguinte:
(ver qudro na imagem)
Em «Diversos» há duas verbas importantes: a do imposto de trânsito, que atingiu 7 035 contos em 1952, e a dos juros de mora de dívidas à Fazenda Pública, que alcançou 10 712 contos: As verbas são sensivelmente idênticas às de 1951.
Nos impostos directos pesam muito ás contribuições predial e industrial, o imposto sucessório e o imposto de sisa. O imposto complementar atingiu 249 000 contos em 1952. Recaiu sobre rendimentos sujeitos às contribuições predial e industrial e impostos profissional e sobre a aplicação de capitais, além das colectas sobre imposto de minas e águas mineromedicinais e seguros, e ainda sobre rendimentos de acções emitidas por sociedades com sede no ultramar quando pagos na metrópole.