(Ver quadro na imagem)
Indica-se apenas a verba principal na contribuição. Não há, como se nota nos números, estreita proporção entre a contribuição predial, tanto rústica como urbana, o os rendimentos colectáveis, apesar da uniformidade das taxas aplicadas nos últimos anos. As razões são de ordem diversa. Mas os números aproximam-se.
Repartição da contribuição predial
Os números seguintes referem-se tanto à contribuição predial urbana como rústica:
(ver quadro na imagem)
No que se refere à contribuição predial urbana, nota-se que o distrito de Lisboa atingiu 95 155 contos. Subiu quase 10 000 contos em relação a 1951.
Como o total da contribuição predial urbana somou 190 070 contos, a relativa a Lisboa é superior a metade.
No distrito do Porto a importância liquidada andou à roda de 30 000 contos, menos de um terço da de Lisboa. Nos restantes distritos as verbas são muito menores. Os aumentos foram pequenos entre 1951 e 1952.
Vale a pena comparar os anos de 1943 e 1952 - dez anos -, porque as cifras exprimem logo à primeira vista que o grande aumento se deu essencialmente nos distritos de Lisboa e do Porto, embora em muito menor escala neste último.
Nalguns, como Beja, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real, a diferença para mais é bastante pequena. Será por falta de novas construções?
Finalmente, os números insertos na última coluna dão a relação entre a contribuição urbana e a rústica. Nota-se logo que em Lisboa e Porto prepondera a primeira, enquanto que nos restantes distritos, com excepção do de Setúbal, a rústica tem muito maior influência.
É de notar o pequeno peso da contribuição predial urbana nos distritos de Bragança (0,17), Beja (0,26), Guarda (0,26), Viana do Castelo (0,28), Vila Real (0,27) e Viseu (0,27).
Relação nos diversos distritos entre a contribuição predial rústica e urbana