(ver tabela na imagem)
O grupo C, que tem o maior número de colectas, inclui uma grande variedade de entidades.
Destacam-se no quadro as artes e ofícios e os comerciantes de géneros alimentícios, sobretudo nas cidades.
É de notar o peso dos mercadores de vinhos e dos vendedores ambulantes.
Matéria tributável
O capital sobre que incide a tributação nas sociedades anónimas é mais fácil de determinar. ÀS vezes ele não corresponde, na realidade, nem aos negócios nem aos lucros líquidos. No caso dos rendimentos tributados pelo grupo C o problema ainda é bem mais difícil.
Seja como for, há números que dão, pelo menos, uma relatividade de ano para ano. E já se podem comparar os períodos de evolução interessantes para qualquer estudo que se pretenda fazer.
Nos números que seguem dá-se a evolução dos rendimentos colectáveis para dois anos - 1938 e 1952.
(Ver tabela na imagem)
Rendimentos colectáveis
Pode dar-se, por índices, a evolução desde 1936 para o total e para o grupo G. Assim tem-se melhor ideia da importância deste último grupo no conjunto.
No quadro seguinte indicam-se os índices:
(ver quadro na imagem)
Nota-se a falta de sincronismo entre o total dos rendimentos colectáveis e os do grupo C. Os valores começaram a aproximar-se só a seguir ao fim da guerra. Era de supor que a partir de 1950 houvesse equalização anual ou, pelo menos, pouco progresso no grupo C. Mas a diferença de 1951 para 1952 foi maior do que no período anterior.
Contudo, o aumento entre 1948 e 1952 não correspondeu ao do período 1946 a 1948.
Cobrança da contribuição industrial
Além da contribuição cobrada pelo Estado, há a considerar os adicionais para as juntas de província, câmaras municipais, turismo, melhoramentos locais, portos e outros. Os adicionais mais importantes dizem respeito às câmaras municipais, e, destas, têm grande importância. no conjunto as de Lisboa e Porto.
Em 1952 os adicionais dividem-se do modo seguinte:
(ver quadro na imagem)