(Continuação do quadro, ver imagem)
 Adicionamento ao imposto complementar
  Convém fixar para 1952 o quadro em que se movem os actividades e as receitas que respeitam a este imposto.
  Nos números seguintes dividiram-se por escalões as remunerações das actividades pessoais, líquidas de impostos - que são, depois de deduzidos 120 contos, os rendimentos tributados:
  (Ver tabela na imagem)
  As remunerações maiores, superiores a 1 500 contos, são 3 e totalizavam 8 069 coutos - um pouco mais de 2 600 contos cada uma.
  E interessante notar o salto nas remunerações, visto não haver nenhuma superior a 1 200 contos além das 3 mencionadas.
  Ao todo, acima de 1 000 contos havia 8 remunerações, que totalizavam 12 833 contos.
  Quanto à localização, Lisboa contém 474 rendimentos colectáveis, em 615, no total de 62 862 contos em 78 789, incluindo 7 superiores a 1 000 contos, com um rendimento colectável de 11 250 contos.
  Receita do imposto complementar
  A discriminação, por anos, desde 1938 foi a que segue:
  (Ver tabela na imagem)
  O aumento do imposto complementar desde o princípio da guerra, apesar de grande, ainda não foi o necessário, tendo em conta a sua natureza e o nível das receitas do Estado. Noutro lugar deste parecer se expõem as razões que hão-de conduzir ao acréscimo no nível das receitas, e parece que o imposto complementar poderia auxiliar nesse sentido.
  Através dele se suavizariam imposições fiscais que sempre derivam de mudanças de taxas no nível geral dos rendimentos colectáveis.
  O número de colectas diminuiu apreciavelmente no grupo dos empregados por conta de outrem. Em 1952 foi de 90 553 neste grupo e houve 12 356 contribuintes das profissões liberais.
  Os números soo os do quadro que segue, tanto para colectas e contribuintes como para o imposto:
  (Ver tabela na imagem)