(Continuação do quadro anterior, ver imagem)

(a) Nas contas dos anos do 1945 e 1946 figurava como «Participação de lucro», com as importâncias, respectivamente, de 240 e 484 contos.

A melhoria no total - de cerca de 35 000 contos - deu-se em diversas rubricas. As receitas do domínio privado subiram para 200 676 contos, devido, sobretudo, tios portos do Douro e Leixões, à Casa da Moeda, serviços florestais e um pouco à Imprensa Nacional e a diversas. Hás quase nenhuma tem significado, por ter contrapartida aias despesas.

No caso da participação de lucros há melhoria principalmente na comparticipação nos lucros da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência e ainda nas lotarias e outros. O resto manteve-se. Além das receitas ordinárias, certos organismos utilizam por empréstimo receitas provenientes do Tesouro.

Essas receitas servem para completar obras em execução, e nos respectivos capítulos das despesas dá-se nota do que se realizou durante o ano.

Fará os principais organismos que constam do domínio privado, conforme o quadro acima inscrito, as receitas e despesas ordinárias e extraordinárias para 1952 são as constantes do quadro que segue.

(Ver quadro na imagem)

Comparada com 1951, a despesa extraordinária do Porto de Lisboa diminuiu bastante, mas houve gastos extraordinários mais elevados no Aeroporto de Lisboa, que deve estar pronto, ou quase.

Outras despesas se efectuaram nos restantes aeroportos. Os diversos serviços do Estado com receitas ordinárias inscritas neste capítulo têm contrapartida nas despesas. No quadro seguinte mostram-se essas, despesas e os deficits ou saídos dos respectivos serviços:

(Ver tabela na imagem)

(a) Não inclui a importância de 742 contos proveniente do Reembolso do custo de metais para amoedar».

Deve ver-se que não se pode ajuizar bem da situação financeira anual dos serviços respectivos pelo simples exame das cifras.

Há a notar que se incluem também em despesas ordinárias compras de máquinas, que deveriam ser contabilizadas em 1.º estabelecimento e podem bem, num ano, perturbar os saldos. Acontece isso na Imprensa Nacional e na Casa da Moeda.

Os serviços florestais, que antigamente quase sempre acusavam déficit, mostram agora saldos positivos.

O de 1950 fora de 1 751 contos e o deste ano é maior, pois se eleva a 4 179.