(Ver tabela na imagem)
Nota-se a progressão das despesas expressas em escudos do ano, tal como são dados pelo índice.
Acentuaram-se as relativas aos encargos gerais e aos Ministérios da Justiça e da Economia e, em menor escala, os dos Ministérios do Interior, dos Negócios Estrangeiros e da Educação Nacional.
Adiante se indicarão as causas quando se estudarem os gastos de cada Ministério. Mas não deixará de notar-se que os índices do Ministério das Finanças e da dívida pública se mantiveram muito abaixo da média do coeficiente total, apesar do salto desta última desde 1950, por motivos adiante referidos.
As verbas em conjunto
Os números são os que seguem:
(Ver tabela na imagem)
As percentagens do ano passado eram, respectivamente, 80,6, 10,6 e 8,8 para os Ministérios, dívida pública e encargos gerais.
Não é indiferente, para o estudo das despesas, a importância de cada uma das classes que as constituem.
No caso actual nota-se não ter sido exagerada a evolução dos encargos da dívida, reduzidos ainda por relativamente altas amortizações efectuadas em 1952, como se verificará adiante.
A evolução dos encargos gerais tem sido sempre no sentido do aumento.
Foram mais 65 000 e 21 560 contos do que em 1951. Adiante, no respectivo capítulo, se verificará a causa dos acréscimos. Outros serviços tiveram aumentos sensíveis, como se pode observar no quadro que segue.