(Ver tabela na imagem)
(a) Passou a constituir encargo da Direcção-Geral de Saúde (outros organismos especiais de sanidade.).
A verba principal é a dos serviços hospitalares, com mais de 100 000 contos. Não são estes apenas, e felizmente, os recursos dos hospitais, mas são os mais importantes. E quando estiverem em funcionamento os hospitais escolares hão-de aumentar bastante as verbas, quer pelo (Ministério do Interior, quer pelo da Educação Nacional, se for resolvido financiar alguns serviços por este departamento.
Assistência à família
Os problemas de assistência social, que estavam na infância ainda há poucos anos, começaram a ter certo relevo, e nalgumas cidades, além de Lisboa e Porto, já é bastante sensível a sua acção.
Mas a existência de famílias numerosas sem meios de subsistência, a viver muitas vezes em espaços acanhados, promiscuamente, é um problema que, cada vez mais, requer cuidados, de modo a reduzir-se tanto quanto possível a sua miserável situação.
É evidente que não é possível fazer tudo através dos órgãos do Estado, e parece que a iniciativa privada poderia ainda auxiliar muito mais a cruzada do Instituto de Assistência à Família, concorrendo com maiores verbas e utilizando para a sua repartição os serviços especializados do Instituto, de modo a aproveitar melhor as quantias disponíveis.
Dá-se este ano uma pequena resenha, necessariamente incompleta, das actividades deste Instituto.
Em primeiro lugar, é necessário conhecer a origem das receitas. Elas somaram 38 604 contos, assim divididos:
Direcção-Geral da Assistência ..... 25 848
Subsídios diversos ................ 3 066
Reembolsos, reposições e diversos.. 1 556
A maior verba provém da assistência e tem compensação, nas receitas consignadas, pelo quantitativo de 23 261 contos, como se verificou no respectivo capítulo.
Esta receita provém do Fundo de Desemprego.
Nos subsídios diversos incluem-se importâncias entregues pelas comissões de assistência de distritos autónomos, comissões municipais, governos civis e outras entidades que utilizam o pessoal do Instituto.
A Misericórdia de Lisboa incumbiu o Instituto de pagar cerca de 5 500 contos de subsídios por ela concedidos, aproveitando os seus serviços especializados. Deste modo parece ter sido evitado o pagamento de alguns subsídios a quem deles não precisava.
Em reembolsos, reposições e diversos há várias verbas, na sua maior parte relativas a serviços prestados ou a reembolsos de auxílios concedidos.
As despesas do Instituto podem esquematizar-se do modo que segue: