A dotação deste Instituto progrediu bastante, visto ter subido de 6 458 contos para 8 012.

O aumento foi de l 554 contos, como se verifica no quadro que segue:

A maior valia nas verbas deu-se nos diversos subsídios. Entre eles convém mencionar os estudos de energia atómica (581 contos), Orquestras Sinfónica de Lisboa (135 contos) e do Conservatório do Porto (360 contos), Centro de Estudos Egas Moniz (100 contos), Acordo Cultural com o Brasil (221 contos). Duas verbas relativamente importantes são as que dizem respeito a bolsas de estudo dentro e fora do País e centros e estudos. As bolsas de estudo em 1952 foram:

Ensino superior e das belas-artes O ensino superior constitui preocupação dominante em quase todos os países, e, na verdade, tem considerável influência no nível social; por isso as verbas utilizadas no seu desenvolvimento precisam de ser aplicadas no sentido de poder extrair delas o melhor rendimento possível.

Não têm, infelizmente, sido abundantes em Portugal as dotações consagradas ao ensino superior, especialmente no que se refere a investigações. Em muitos países a iniciativa privada auxilia às vezes os esforços do Estado no sentido de melhorar tarefas universitárias e outras, mas entre nós, salvo uma ou outra rara excepção, a interferência privada tem sido muito pequena.

Assim, pode dizer-se que se limitam apenas ao orçamento as verbas que foram consagradas ao ensino superior.

Em 1952 a despesa total atingiu 107 648 contos, incluindo museus, bibliotecas e outras instituições. Houve, na verdade, melhoria apreciável nas verbas nos últimos anos, visto que no ano anterior à guerra (1938) a dotação se fixara em 33 600 contos, números redondos, e em 1949 pouco passava de 94 000 contos.

E verdade que as receitas públicas teimam em não aumentar na relatividade dos preços, quer dizer, em valores reais. E este grande mal tem sérias consequências em toda a vida pública, em especial no grau de cultura.

Há-de ser necessário desenvolver bastante o ensino experimental, mas para isso haverá que reforçar algumas dotações em certas Faculdades e instituições anexas.

Em 1952 a despesa da Direcção-Geral repartiu-se do modo que segue: