Os números não coincidem com os dados, para o total arborizado, porque nestes últimos se incluem implantações e ressementeiras sempre necessárias, consideradas a larga área e as contingências da obra.
Nas replantações estão compreendidas muitas espécies. Entre elas convém mencionar:
Carvalhos, sobreiros, etc... l 377 208
Algumas das árvores mencionadas e outras foram postas ao longo de estradas.
As contas
Em 1952 foram maiores tanto as despesas ordinárias como as extraordinárias. É de notar o progresso na exploração das matas do Estado, que têm produzido maiores receitas nos últimos anos.
O aumento de despesa de cerca de 5 000 contos em relação a 1951 foi, até certo ponto, compensado por essa melhoria apreciável na receita, como se lê no quadro seguinte, que dá as receitas dos serviços em 1951 e 1952:
O acréscimo na receita em 1952 -mais de 6 000 contos- foi devido a maior rendimento de madeiras, de resinas e de diversos.
No pessoal gastaram-se mais cerca de 900 contos em relação a 1951; o resto do aumento teve lugar em material e encargos.
No material os gastos foram como segue:
Contos
Linhas telefónicas privativas ...... 100
Aquisições de utilização permanente. 348
Conservação de prédios rústicos ..... 6 953
Conservação de prédios urbanos ...... 744
Na comparação com o ano anterior, quase todas as verbas subiram um pouco.
A título de informação pode dar-se o custo das plantações em 1952, que somaram 5 015 000 árvores. Foi de 6 162 contos. O das sementeiras (4 587 ha) arredonda-se em 3 022 contos.
A maior parte das despesas extraordinárias, num total de 38 231 contos, utilizou-se em obras, tais como estradas, casas e outras, além das sementeiras e plantações. Algumas já foram indicadas.
Contos
Fomento da produção e utilização de comb
As despesas ordinárias foram sensivelmente idênticas às de 1951. A descida operou-se no fomento mineiro, que teve dotação de um pouco mais de metade da do ano anterior.
Já o ano passado se insistiu pela urgência na publicação de cartas geológicas, que representam um útil elemento de estudo das possibilidades económicas. Do mesmo modo se insistiu na necessidade de admitir e formar maior número de especialistas de campo.
Vastas áreas nas províncias ultramarinas requerem aturados reconhecimentos, e até há pouco havia necessidade de recorrer a pessoal estrangeiro. Ora os serviços geológicos podem ser uma fonte preciosa de pessoal para os reconhecimentos em África. Não se improvisam geólogos e nem é apenas nos cursos universitários ou outros que eles se formam.
A melhor dotação daqueles serviços é, pois, uma necessidade, e pode ser altamente reprodutiva.