zação da moeda e o do aumento das receitas, parece poder dizer-se que o acréscimo não foi desmedido, atendendo ao desenvolvimento do tráfego.

Saldos Incluíram-se no quadro anterior as receitas e as despesas, para mais fácil comparação, e indicou-se esquematicamente a diferença em relação a um ponto de referência, que foi o ano económico de 1933-1934.

No quadro se notarão as diferenças de ano para ano. Mas convém determinar a disparidade entre as receitas e as despesas, de modo a traduzir em números algumas vicissitudes por que têm passado os serviços, mormente desde 1945. A tabela a seguir dá a evolução dos saldos:

Por motivos que não vale a pena agora explanar, por já terem sido suficientemente explicados em anos anteriores, não Houve, na longa série de exercícios indicados, concordância nas diferenças. Nalguns anos acentuaram-se os saldos negativos; noutros, como no de 1952, o saldo positivo tem interesse. Adiante se tratará mais largamente do assunto ao discutir-se a origem das receitas, onde se utilizam e como se obtêm os fundos de reserva e de 1.º estabelecimento.

Por agora basta dizer que o saldo de 13 954 contos em 1952 só foi ultrapassado em 1941 e que parece estarem vencidas as dificuldades atravessadas pêlos serviços em 1945, 1947 e 1948, em que houve grandes deficits.

Origem, das receitas Como foi indicado, mais de metade das receitas provém dos serviços postais, sobretudo da venda de selos.

Mas o desenvolvimento da rede telefónica do Estado, sobretudo a partir de 1947, produziu receitas que já auxiliam muito a vida do organismo, pois dobraram a partir daquele ano.

Em receitas deveriam incluir-se radioelectricidade, anúncios e venda de publicações e outros.

No conjunto, a origem das receitas consta do mapa que segue:

Nota-se que, em relação ao ano anterior, o aumento foi de 33 804 contos, e que o maior acréscimo se deu nos telefones. Em relação a 1947 o aumento atingiu

perto de 169 000 contos, dos quais cerca de 93 000- bem mais de metade - pertencem aos serviços postais.

Os outros aumentos foram bastante mais diminutos. Nestes serviços apenas se deu uma diminuição de cobrança de 256 contos na rubrica de correios estrangeiros. No resto os aumentos foram substanciais, como se nota no quadro seguinte, em contos:

Nos últimos anos parece ter havido sensível desenvolvimento no serviço de emissão e pagamento de vales.

Em 1952 o número atingiu 4 572 milhares, na importância total de 2 563 000 contos, incluindo o regime metropolitano, o ultramarino e o serviço internacional.

É o serviço metropolitano que predomina, como era