de esperar, com 2 543 000 contos. A venda de selos, que constitui a principal receita dos serviços postais, e, pode dizer-se, dos CTT, produz mais de 200 000 contos - quase metade do total das receitas da Administração-Geral.
As vendas subiram de 25 milhões em 1880 para 208 milhões e a média unitária de $01(8) para $97(8).
Estas cifras mostram as condições de vida de uma e outra época. Também se está a notar maior uso de avenças e de máquinas de franquiar, ao contrário do que aconteceu nos rendimentos de correios estrangeiros, que, sobretudo no caso de encomendas postais, constituíram durante a guerra uma fonte importante de receitas.
A verba orçamentada para o serviço nacional foi de 165 000 contos, mas a cobrança não a atingiu, visto não ter passado de 138 700 contos-mais cerca de
13 000 do que em 1951, o que não parece ser mau. Não se vêem as razões de orçamentar alto a receita destes serviços, que são de índole a progredir gradualmente.
O progresso dos postos telefónicos do Estado acentuou-se desde 1946. Mais do que dobrou o seu número. Atingiu, em 1952, 67576. A evolução desde 1938, para o Estado e rede particular, dá-se, suncitamente, adiante:
Não chegou a 50 por cento o acréscimo até ao fim da guerra, mas quase triplicou até 1952.
Têm descido as conversações locais por posto. O número máximo teve lugar em 1936, com 2 476. Em 1952 não passou de 489 nas redes do Estado. A abertura de novos postos em pequenas localidades diminuiu consideràvelmente a média por posto.
Nota-se pequena diminuição no serviço internacional e progresso de cerca de
13 130 contos no serviço nacional interno. A comparticipação das redes particulares atingiu este ano a casa dos 9000 contos, mais 3 500 do que no ano anterior.
A rede nacional deve continuar a progredir, dado o gosto acentuado pelo uso do telefone.
Receitas totais
A primeira sobe com o desenvolvimento dos serviços e atinge já quase metade das despesas totais.
No conjunto as despesas discriminam-se do seguinte modo: