O aumento foi bastante grande e quase todo proveio da modificação da percentagem do suplemento, que em 1951 era de 80 por cento e passou para 90 por cento em 1952.

Assim, no pessoal dos quadros e contratado, no suplementar e no estagiário, houve a diferença para mais, entre 1951 e 1952, de 11 527 contos. O que falta para preencher o aumento total derivou de trabalhos extraordinários e nocturnos, de aposentações (mais 1728 contos) e de outras pequenas despesas.

No quadro seguinte dá-se ideia da distribuição das verbas relativas a pessoal: Nos abonos diversos a verba principal é a das aposentações, que se elevou em 1952 a 18008 contos. Aqui o acréscimo também proveio principalmente de melhorias nas pensões.

A acrescentar a pessoal há 2958 contos de obras sociais e culturais. A verba maior diz respeito ao Centro de Assistência de Lisboa, que consumiu l 372 contos. Nos do Porto e Coimbra gastaram-se, respectivamente, 596 e 250 contos.

Resta ainda mencionar como despesa de certo relevo os serviços dos encarregados de estações regioniais, de postos e de distribuição. A verba mais importante refere-se à participação em receitas, que totalizou em 1952 cerca de 2 250 contos. Os serviços complementares de distribuição custaram 1 406 contos. Num e noutro caso os gastos foram maiores do que no ano anterior. Subiram para 12 528 coutos as despesas de material, mais 1 131 do que em 1951. A sua discriminação consta do mapa que segue:

A cifra de maior relevo refere-se a conservação e aproveitamento de material, que anda à roda de 5 200 contos e diz respeito em grande parte a prédios urbanos.

Neles os gastos de conservação atingem cerca de 3 000 contos. Os CTT executaram um largo plano de construção nos últimos anos e ocupam perto de 1 000 prédios.

Das outras rubricas destaca-se, pela sua importância, a que diz respeito a fórmulas de franquia. A relativa a bilhetes-postais e selos atinge 3 800 contos e a verba de impressos também subiu. Uma das rubricas mais salientes no orçamento dos CTT é a do pagamento de serviços e encargos, onde se inscrevem todos os anos as responsabilidades financeiras, e as quantias destinadas ao reforço dos fundos de reserva. Essas quantias são em geral bastante volumosas. Nesta rubrica gastaram-se perto de 200 000 contos. É uma verba alta. Mais de metade diz- respeito a importâncias integradas no fundo de reserva e em juros e amortização de empréstimos, como se nota no quadro seguinte: