(Ver Quadro na Imagem).

208. A conservação de material flutuante consumiu a verba importante este ano mais 1 186 contos do que no ano passado. No conjunto representou cerca de um terço do total. Também houve maior consumo de combustível, representado por mau 900 contos na despesa.

Como em relatórios anteriores se notou, a verba da despesa do material varia bastante de ano para ano, consoante eventualidades difíceis de prever. A forte diminuição notada no pagamento de serviços e diversos encargos refere-se em grande parte ao fundo de melhoramentos, cuja despesa desceu em 1952 para pouco mais de 5 000 contos. Havia sido em 1950 de 15 100. Também houve redução na verba de pagamento de serviços a pessoal que transitou para os quadros.

Esta larga redução, traduzida em menores obras, compensou, como acima se disse, os acréscimos apreciáveis em material e pessoal.

Os números para a despesa de diversos encargos são os que seguem:

(Ver Quadro na Imagem).

Neste capítulo das contas inscrevem-se algumas verbas importantes. O património do porto tem contrapartida, em matéria de seguros, no fundo de seguros, que é todos os anos abastecido por verba saída da receita ordinária.

A despesa do fundo de seguros em 1952 atingiu 4 074 contos.

Os encargos dos empréstimos adiante mencionados mantiveram-se no nível do ano passado, ou em 4 050 contos.

A conta de empréstimos está a subir, como se notará, e a rubrica de encargos elevar-se-á também mo futuro.

Mas as duas verbas que mais avolumam o total dizem respeito ao tráfego, com 11 322 contos, e ao fundo de melhoramentos, de que já se falou.

Finalmente há uma série de verbas englobadas em diversos. As mais importantes são: o abono de família (1 104 contos), despesas de cargas e descargas (1 222 contos) e despesas de higiene, saúde e conforto, etc. (1 101 contos). Outras referem-se a pequenos dispêndios sem grande significado no total da despesa.

Despesas extraordinárias O total destas despesas atingiu 29 459 contos, quase tudo utilizado em obras marítimas e terrestres, como se nota a seguir:

(Ver Quadro na Imagem).

O considerável esforço feito nos últimos anos em prol do porto de Lisboa deve prescindir do gasto de grandes importâncias mo apetrechamento de material nos próximos anos. A rubrica tende pois a reduzir-se, pelo menos por alguns anos.

211.0 aumento da dívida do porto foi de 20 000 contos - números redondos - durante o ano de 1952. O total atingiu 244 009 contos, distribuídos como segue:

(Ver Quadro na Imagem).