(Ver Quadro na Imagem).

A dívida está hoje quase circunscrita aos empréstimos do Estado, que somam 237 500 contos. Extintas em 1950 as operações efectuadas na Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, restam apenas as contraídas no fundo de seguros do próprio porto, as quais se elevam a 6449 contos.

Plano de melhoramentos As verbas gastas por força do plano de melhoramentos, desde 1946, atingiram, em 1952, cerca de 360 410 contos. Farte utilizou-se em obras novas, marítimas e terrestres, e o resto em diversas instalações e apetrechamento.

O saldo da conta acusava a seguinte utilização em fins de 1952:

Contos

Deste total uma parcela foi financiada pelas receitas ordinárias (fundo de melhoramentos do porto), outra parcela obteve-se de empréstimos do Tesouro; e também o erário público contribuiu com 100 000 contos.

No quadro seguinte discriminam-se as verbas principais:

Contos Não é fácil dar nota completa das obras realizadas por conta do plano de melhoramentos. Nem é preciso, visto a sua pormenorização no relatório da Administração.

Contudo, devem mencionar-se algumas de inegável interesse.

As obras marítimas mais importantes foram:

Contos

Doca de Pedrouços (pesca) .............. 91 335

Regularização em Cabo Ruivo, incluindo

Cais acostável em Cabo Ruivo ........... 1 415

Outras obras incluem regularização entre a Matinha o Cabo Ruivo (700 contos), ampliação da doca do estaleiro naval (337 contos), muro de defesa na Trafaria (133 contos) e desenhos, projectos, ensaios de materiais, sondagens, planos de arranjos diversos e materiais.

Conhecem-se as opiniões do relator das contas, expressas no parecer, sobre a localização de algumas instalações.

No caso da doca de pesca em Pedrouços a opinião é-lhe contrária.

Parece que a Administração não teve influência nessa localização, visto ter eido ela da directa iniciativa do Poder Executivo.

Contos

Entreposto de Alcântara (delegação aduaneira)..... 3 277

Além destas obras realizaram-se outras, como a construção do armazém em Santos (627 contos), pavimentos de betão (750 contos), compra de armazéns (355 contos), instalação de escritórios (260 contos) e ainda mais, mas de menor importância.

Houve também pavimentações, que consumiram avultadas somas.

Nos terraplenos da doca de Alcântara gastaram-se 3094 contos, e houve outras despesas idênticas na estação marítima da Rocha (805 contos), em Alcântara-Norte (660 contos), entre a Rocha e Alcântara (596 contos) e em vários locais. Nas vias férreas do porto utilizaram-se 4565 contos e em instalações diversas 5096.

O apetrechamento compreendeu rebocadores, guindastes flutuantes, draga, batelões, lanchas e guindastes eléctricos, tudo no total de 48 271 contos.

Pondo de melhoramentos Desde o início, em 1933-1934, o fundo de melhoramentos totalizou 137 113 contos, que, convertidos em escudos de 1952, representam quantia muito maior.

As disponibilidades existentes em fins de 1952 elevavam-se a 26 181 contos, e empregaram-se até então 110 932.

As aplicações mais importantes foram as que seguem:

Contos