Origem das receitas que pagaram as despesas extraordinárias As despesas extraordinárias somaram pois 1 337 879 contos, mais, em escudos do ano, do que em 1951, bastante menos do que no período 1946 a 1949, como se viu acima.

Foram pagas em grande parte pêlos excessos das receitas ordinárias sobre idênticas despesas, como se nota nos números do quadro seguinte:

(Ver Quadro na Imagem).

Como anteriormente se verificou, bastante mau de 1 239 000 contos saíram dos excessos de receitas sobre as despesas. Os saldos de anos económicos findos não intervieram este ano nas contas.

Os restantes fundos para completar o total, como se observa nos números, provieram parte do Plano Marshall, fundos de contrapartida e empréstimo, e apenas 3 000 contos doutra proveniência - um reembolso das províncias ultramarinas.

Despesas extraordinárias por Ministérios Foi o Ministério das Finanças que absorveu maior volume das despesas extraordinárias - devido a nele serem contabilizadas despesas alheias aos seus próprios serviços, entre as quais merecem referência especial a defesa nacional, e os adiantamentos ou aplicações de diversa natureza, como se vê adiante:

(Ver Quadro na Imagem).

(Ver Quadro na Imagem).

Alguma coisa do que anualmente se inscreve nas despesas extraordinárias é recuperável. Viu-se no capítulo das receitas ter já havido reembolsos de despesas inscritas noutras gerências, como, por exemplo, empréstimos ou adiantamentos às províncias ultramarinas e a diversas entidades oficiais ou privadas.

É em geral o Ministério das Finanças que realiza estas operações, e é portanto no seu orçamento que se inscrevem as verbas, que são maiores ou menores nas diversas gerências. Daí a variação no volume das suas despesas extraordinárias.

Distribuição das despesas extraordinárias No quadro anterior inscreveram-se as extraordinárias por Ministérios e explicou-se a posição do Ministério das Finanças. Mas convém agrupar as cifras por aplicações, de modo a ter ideia da forma como se gastaram.

Pode ser arbitrário o método seguido ou até agrupar as cifras de outro modo. Às vezes a descrição da despesa não é suficientemente clara ou aparente nas contas, e