2 500 ha e 5 000 na aparece em Aljustrel, Beja, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Moura, Ourique e Serpa.

Distrito de Santarém Embora o regime de exploração e de propriedade neste distrito se afaste bastante do dos distritos do Alentejo, há vantagem em dar as suas condições de exploração na forma anterior.

Poder-se-á então comparar mais facilmente dois tipos de exploração, assim como a diferença entre os concelhos situados a norte e a sul do Tejo.

Os principais números são os que seguem, por concelhos:

Explorações agrícolas por classes de extensão da cultura arvense

Distrito de Santarém

(Ver Quadro na Imagem).

A superfície do distrito é superior a 700 000 ha. Se forem excluídos os concelhos de Mação e Vila Nova de Ourem, que pertencem a outras províncias, a área a considerar é de 586 228 ha.

Os elementos do quadro acima transcrito referem-se a esta área.

O seu exame mostra logo que o regime de exploração tem de ser diferente nos concelhos a sul do Tejo - Coruche, Benavente, parte sul do de Abrantes e salvaterra de Magos.

Com efeito, é nestes concelhos, com o caso esporádico de uma exploração em Tomar, que há maior área por exploração agrícola.

Fazem excepção à regra os concelhos de Alpiarça e Almeirim, aliás de pequena área em relação aos outros, no sul.

Nos concelhos do norte, tirando Santarém, quase não há explorações com áreas superiores a 1000 ha (uma em Tomar e duas em Santarém), e também não são muitas as de área entre 500 e 1000 ha (uma na Golegã, uma em Rio Maior, duas em Santarém-ao todo quatro, incluindo Santarém).

Vê-se, pois, que a propriedade está muito mais dividida, até nos concelhos a sul do Tejo, no que, evidentemente, tem grande influência a vasta zona das lezírias, susceptível de ser regada em sua grande parte.

Repare-se ser o distrito de Santarém um dos de maiores produções agrícolas, pois até, no que diz respeito a contribuição predial, figura no conjunto num dos primeiros lugares.

Ë de notar haver apenas doze explorações com áreas superiores a 1000 ha, e dez têm área inferior a 2500. Apenas há uma, no concelho de Abrantes, com área acima de 2 500 ha. No Algarve a propriedade está bastante dividida. A quase totalidade das explorações tem pequena área, e como se viu é de conta própria.

No quadro seguinte indicam-se os números:

Explorações agrícolas por classes de extensão de cultura arvense

(Ver Quadro na Imagem).