Contos
(a) Efectivamente concedidos.
para a edificação e equipamento das novas instalações paru as Faculdades de Medicina (em adiantada construção) e de Ciências (em projecto), além de outras obras de menor vulto.
Em 1953 prosseguiram activamente as obras de construção da nova Faculdade de Medicina e de adaptação da antiga Faculdade de Letras à Biblioteca Geral.
136.d) Casas para alojamento de famílias pobres. (Subsídios aos corpos administrativos e Misericórdias, Decretos-Leis n.ºs 34 486, de 6 de Abril de 1954, e 35 078, de 4 de Abril de 1946). - Orçados 1 500 contos em 1953. Previstos 2 500 contos para 1954, verba a manter nos anos seguintes, dado o grande número habitual de pedidos de comparticipações.
Quando a Junta Autónoma de Estradas comemorou há dois anos, o seu quarto de século de existência, havia despendido 3 495 000 contos com as estradas nacionais (4 884 km construídos e 16 884 km reparados) e 341 000 contos com as pontes (240 pontes construídas e 600 reparadas).
Segundo o plano rodoviário, estão previstos 20 597 km de estradas nacionais. Há um ano existiam 16 884 km.
Para a realização da sua obra a Junta mantém ao serviço 5 000 funcionários permanentes e 20 000 trabalhadores eventuais.
É de presumir que a anuidade de 100 000 contos se mantenha ainda algum tempo depois de findo o decénio previsto no Decreto-Lei n.º 35 747.
138.f) Construções hospitalares no País, (Lei n.º 2011 e Decreto n.º 35 621, respectivamente de 2 e 30 de Abril de 1946). - Orçados 5 300 contos em 1953 e 5 000 contos previstos para 1954. Elaborado o projecto do hospital de Angra do Heroísmo e realizada a expropriação dos respectivos terrenos verifica-se que a obra deverá importar em 10 000 contos, a distribuir pelos três anos (1954 a 1956).
Prevêem-se dotações muito mais amplas, a partir de 1956, para início das obras do plano hospitalar.
1 As obras de ampliação do Hospitalar-Colónia ... País, doadas em 1953 com 3 500 contos, são dadas por findas.
(Artigo 22.º)
O Palácio terá pois, de servir em primeiro lugar uma obra de compreensão dos povos de aquém e de além-mar. Ora, em tal serviço, concebem-se duas tarefas de natureza distinta, mas que reciprocamente se completam: a de informação (pela palavra ou pelo documento) e a de aproximação (das pessoas ou dos interesses).
Assim, pretende-se com o Palácio do Ultramar:
b) Mostrar, nas suas múltiplas facetas, a acção civilizadora exercida pela Nação sobre as populações mais atrasadas e a influência da cultura lusíada sobre as gentes de outras civilizações:
c) Tornar conhecido do homem da metrópole o ambiento da vida do ultramar, dando noticia das condições de trabalho e dos demais factores que em cada região, devem influir no emprego favorável dos recursos e das técnicas postos à sua disposição;
d) Proporcionar ao homem de ultramar que se encontre na metrópole os elementos de informação de que necessite para que se não sinta deslocado do seu meio. evitando, na medida do possível, aquelas contrariedades e dificuldades que se deparam quem se desloca para longe do seu domicilio habitual:
Com estas premissas organizou-se o programa das instalações a prever no projecto do Palácio, programa que, sucintamente, se pode traduzir nos termos seguintes:
O Portugal ultramarino e a Nação (relações espirituais, relações políticas, relações económicas).
Síntese da geografia e da história das províncias ultramarinas dos Descobrimentos às explorações se tanejas e da ocupação militar à administrarão civil; dos diversos aspectos da geografia física, política e económica).