Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Francisco Cardoso de Melo Machado.

Francisco Eusébio Fernandes Prieto.

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João da Assunção da Cunha Valença.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim de Moura Relvas.

Joaquim de Pinho Brandão.

Joaquim de Sousa Machado.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José dos Santos Bessa.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Manuel Cerqueira Gomes.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Mário de Figueiredo.

Pedro Joaquim da Cunha Meneses Pinto Cardoso.

Ricardo Malhou Durão.

Ricardo Vaz Monteiro.

Sebastião Garcia Ramires.

O Sr. Presidente:-Estão presentes 66 Srs. Deputados. Está aberta a sessão.

Eram 10 horas e 5 minutos.

O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.os 95, 96 e 97 do Diário das Sessões.

O Sr. Camilo Mendonça: - Sr. Presidente: o meu aparte ao discurso do Sr. Deputado Melo Machado, e que consta do Diário das Sessões n.° 97, a p. 918, col. 2.ª, 1. 48 a 53, vem truncado, e portanto desejo que ele seja rectificado como segue:

E é minha convicção, apoiada em números, que a simples distribuição equitativa corresponde a um aumento, porquanto em 1938 esses encargos representavam 13 por cento do produto nacional bruto, e em 1953 representavam apenas 10 por cento.

O Sr. Presidente: - Como mais nenhum Sr. Deputado pede a palavra, considero aprovados os referidos números do Diário das Sessões com a alteração apresentada.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Mário de Figueiredo.

O Sr. Mário de Figueiredo: - Sr. Presidente: foi aqui saudado, & sua chegada, o Sr. Presidente dos Estudos Unidos do Brasil e, na sua pessoa, toda a nação brasileira. A representação nacional exprimiu o que estava segura de ser o pensamento e o sentimento da Nação a respeito do Brasil.

Hoje devemos congratular-nos ao reconhecer que as manifestações que se produziram no País confirmaram e ultrapassaram tudo o quo dissemos c exteriorizámos em sua representação.

Foi um plebiscito por aclamação!

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - U acolhimento da chegada, a sagração do Presidente como doutor do preclara Universidade, o esplêndido entusiasmo do Porto e o delírio de Guimarães não deixam dúvidas: suo u respiração ofegante da alma da Pátria, que não pode reprimir-se.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador:-Já não falo de todos os pontos por onde o Presidente passou.

Viu-se bem que o Brasil ó metade de uns mesmos, que não poderíamos, sem amputar a alma. separá-la da dele!

Vozes: - Muito bem, muito bem !

O Orador:-Aí está um plano em que todos nos encontramos, em que não há divergências entro portugueses.

Vozes: - Muito bem, muito bem !

O Orador:-A simpatia comunicativa do Presidente quebrou o acanhamento, o retraimento do nosso povo, e quase se perdeu o ar de expectação respeitosa, para se criar o ambiente de confraternização afectuosa, em que desaparece a distância a separar a alta magistratura o homenageado, para esto se encontrar confundido com os que o aclamam, como irmãos a abraçar irmãos!

Vozes: - Muito bem, muito bem !

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - O Presidente leva no peito a mesma saudade que lhe levaram hoje, à despedida, e o sentimento de amizade que todos comungámos no seu convívio. A saudade fá-lo-á voltar, como ao seu povo. muitas vezes paru Portugal; o sentimento de amizade far-nos-á, a nós e aos Brasileiros, participar das alegrias uns dos outros e sofrer dos respectivos sofrimentos!

Vozes: - Muito bem!

O Orador:-Termino como comerei: a representação nacional interpretou bera, ao receber o Presidente, o pensamento e o sentimento da Nação. Congratulemo-nos