Quadro I

(Despesa ordinária, em milhares de escudos)

Deste quadro que deduz que os dois organismos despenderam cerca ide 3168 contos, repartidos pelo Gabinete e Secretariado, respectivamente nas percentagens de 41,7 por cento e 58,3 por cento.

Da importância total, o pessoal absorveu 57,5 por cento, enquanto o material e os diversos encargos representam 14 por cento e 28,5 por cento.

A quantia apontada constitui pequena parcela dos gastos gerais com as forças armadas, o que ide resto não surpreende, dado que os organismos superiores da defesa nacional dispõem de escasso pessoal e, pelas suas características orgânicas, a despesa com o material também será normalmente exígua.

Ministério da Marinha

Os gastos totais do Ministério foram de 403 356 contos, dos quais 395 455 respeitam às despesas ordinárias.

Apesar de as forças aéreas terem passado para o Subsecretariado de Estado da Aeronáutica e ide a despesa extraordinária ter sofrido, relativamente a 1952, uma diminuição de 3188 contos, verifica-se um acréscimo da despesa total mo valor de 21 565 contos.

Os principais aumentos nos gastos deram-se na Direcção do Serviço de Abastecimentos, no Arsenal do Alfeite e na Direcção-Geral da Marinha, com, respectivamente, cerca de 20 000, 10 000 e 6000 coutos.

A primeira verba respeita quase totalmente a combustíveis e lubrificantes para fornecimento às diversas unidades e estacões de marinha.

A segunda foi devida a maiores despesas com o pessoal.

Finalmente, os 6000 contos destinaram-se a um subsídio à Companhia Nacional de Navegação, já orçamentado e não gasto em 1953, a fim de atenuar o déficit da carreira do Oriente, que, por motivos óbvios, deve manter-se.

No capítulo das economias, em relação ao ano anterior, já foi notada n resultante da transferência das forças aéreas para o Subsecretariado de Estado da Aeronáutica, o que deu origem a uma diminuição de gastos, no Ministério da Marinha, superior a 5500 contos. De facto, esta é aproximadamente a quantia que só em material e pagamento de serviços e diversos encargos despenderam, em 1952, o Comando Superior cias Forças Aéreas da Armada, a Direcção da Aeronáutica Naval, o Centro de Aviação Naval de Lisboa e a Escola de Aviação Naval Almirante Gago Coutinho, conforme se pode ver nas Contas Gerais do Estado daquele ano. Quanto ao pessoal, foi pago por rubrica que se não inclui nas anteriormente citadas.

No Ministério da Marinha houve ainda outras economias, embora de menor importância.

No mapa da página seguinte, que se refere apenas à despesa ordinária, discriminam-se os gastos dos principais serviços, e bem assim os que se referem ao pessoal, material e pagamento de seiviços e diversos encargos.