Do citado quadro III se deduz que as principais despesas respeitaram, por ordem decrescente, aos corpos, armas e serviços, com 62,2 por cento; às classes inactivas pagas pelo Ministério, com 12,9 por cento; aos serviços de instrução militar, com 9,3 por cento, e cios serviços gerais, com 7,6 por cento.

Além das despesas com o pessoal, as cifras anais vultosas dizem respeito aos encargos administrativos com as escolas de recrutas (cerca de 39000 contos), às despesas de conservação e aproveitamento do material (semoventes) da rubrica «Despesas gerais» (cerca de 36 500 contos), às despesas de conservação e aproveitamento do imaterial de defesa e segurança pública dos «Serviços gerais» (cerca de 20500 contos).

Os encargos administrativos com os cursos de oficiais e sargentos milicianos ultrapassaram também a quantia de 20 000 contos.

No conjunto do Ministério, o pessoal absorveu 64,2 por cento da despesa, enquanto o material e o pagamento de serviços e diversos encargos consumiram 16,1 por cento e 18,4 por cento.

Subsecretariado de Estado da Aeronáutica

É esta a primeira vez que as Contas Gerais do Estudo se referem ao Subsecretariado de Estado da Aeronáutica.

Congratulamo-nos com a existência de uma força aérea independente, capaz, sem liames, de mais rápido progresso e, portanto, de maior eficiência no conjunto as forças armadas.

Na época da energia atómica, dos projécteis dirigidos, da rapidez e mobilidade, tanto na defesa como no ataque, ao jovem poder aéreo cabe importantíssimo papel na segurança da Nação.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - É difícil, dado o modo como estilo organizadas as Contas Gerais do Estado, estabelecer confronto entre o ano de 1953 e o de 1952.

A soma da despesa ordinária do Subsecretariado foi de 133 990 contos, em especial consumida pelas forças aeroterrestres, com a seguinte discriminação: sargentos e praças, 59,3 por cento; bases e unidades, 16,8 por cento; oficiais, 10,8 por cento, conforme se indica no mapa IV.