Pesca desembarcada no continente proveniente das águas marítimas e salobras

Nota. - Em 1952, segundo a estatística industrial; em 1953, elementos colhidos no Instituto Nacional de Estatística, sujeitos a rectificação.

No caso da sardinha desembarcada pelas artes inscritas no Grémio dos Armadores da Pesca da Sardinha, médio por tonelada desceu de 3.133$ para 2.500$

elativamente ao seu consumo - para fábricas de conserva e para consumo imediato - notou-se em ambos os casos uma posição sensivelmente estacionária.

Sardinha desembarcada pelas artes inscritas no Grémio dos Armadores da Pesca da Sardinha

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Nota. - Em 1952, elementos da estatística Industrial; em 1953, elementos colhidos no Instituto Nacional de Estatística, sujeitos a rectificação.

Do confronto das quantidades e valores da pesca realizada no período Janeiro-Junho de 1953 com os obtidos em idêntico período de 1954 ressalta a grande quebra de tonelagem havida - cerca de 11 000 t.

Sublinhe-se, no entanto, o facto de a pesca da sardinha, embora acusando uma ligeira quebra de ritmo, Ter excedido em valor os níveis atingidos no período Janeiro-Junho de 1953.

Pesca desembarcada no continente proveniente das águas marítimas e salobras

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Limitando a análise à sardinha desembarcada pelas artes inscritas no Grémio dos Armadores da Pesca da Sardinha é possível alargar a observação ao período Janeiro-Setembro, e isso permite verificar uma maior actividade piscatória no decurso deste ano.

Sardinha desembarcada pelas artes inscritas no Grémio dos Armadores da Pesca da Sardinha

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A registar igualmente uma contracção no consumo imediato de sardinha, ao invés do que sucedeu na utilizada para o fabrico de conservas, que, quer em quantidade quer em valor (passou de 2.782$/t para 2.795$/t), ultrapassou o montante da empregada nos meses de Janeiro, a Setembro de 1953. Salientou-se já o facto de metade da população activa se dedicar à pesca e à agricultura e de não contribuir senão com cerca de 30 por cento para a formação do produto nacional bruto.

Ao apontar-se a função da indústria em Portugal não poderá deixar de ter-se em conta muito especial o que ela representa como condição daquele equilíbrio económico-social do País, que ainda estamos longe de