(Ver quadro na imagem)
32. A verba de 1713,5 milhares de contos a investir no ano de 1953, segundo a previsão de 14 de Janeiro de 1953, devia ser fornecida por diversas entidades financiadoras, contribuindo o Fundo de Fomento Nacional com 25,5 por cento do valor global do investimento previsto, ou seja a maior das comparticipações. Posteriormente, em revisão feita, fixaram-se o auto-financiamento e as instituições de previdência como as fontes cuja contribuição seria de maior vulto.
Exceptuando as instituições de crédito e entidades particulares, que excederam em 26 380 contos a verba estabelecida, todas as restantes fontes de financiamento ficaram, por não ter sido necessária uma maior utilização, nas suas contribuições, aquém do indicado na revisão, sendo as diferenças relativas às instituições de previdência e ao Orçamento Geral do Estado as mais notórias.
No quadro junto podem analisar-se melhor as diferenças entre as previsões dos financiamentos e as respectivas efectivações.
Previsões e realizações do financiamento do Plano de Fomento durante o ano de 1963
(Em milhares de contos)
(Ver quadro na imagem)
As notas que mais sobressaem no programa de 1954, em relação ao realizado em 1953, são o aumento de investimentos nas comunicações e transportes (455 085 contos) e na indústria (165 528 contos).
Com referência à previsão inicial, a revisão do programa de 1954 tem como factos mais importantes os aumentos dos valores consignados à indústria (sobretudo na refinação de petróleos) e às comunicações e transportes (nomeadamente nos correios, telégrafos e telefones).
O quadro seguinte dá uma ideia mais completa das previsões estabelecidas em 14 de Janeiro de 1953 para o programa de 1954 e das revisões que ùltimamente este sofreu.