Francisco Eusébio Fernandes Prieto.

Gaspar Inácio Ferreira.

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Herculano Amorim Ferreira.

João Alpoim Borges do Cauto.

João Cerveira Pinto.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Gosta Amaral.

Joaquim Dínis da Fonseca.

Joaquim de Pinho Brandão.

Joaquim de Sousa Machado.

Jorge Botelho Moniz.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Pedro Joaquim da Cunha Meneses Pinto Cardoso.

Ricardo Malhou Durão.

Ricardo Vaz Monteiro.

Rui de Andrade.

Venâncio Augusto Deslandes.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 71 Srs. Deputados. Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 20 minutos.

O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.os 57 e 58 do Diário doa Sessões.

O Sr. Armando Cândido: - Sr. Presidente: desejo fazer a seguinte rectificação ao Diário das Sessões n.º 58:

A p. 157, col. 2.ª, l. 1.ª, onde se lê: "Isto está demonstrado", deve ler-se: "Está demonstrado". '

O Sr. Presidente.: - Como mais nenhum Sr. Deputado pede a palavra, considero aprovados os referidos números do Diário com a rectificação apresentada.

Vai ler-se o

O Sr. Presidente: -Para cumprimento do disposto no § 3.° do artigo 109.º da Constituição encontra-se na Mesa, enviado pela Presidência do Conselho, o Diário do Governo n.º 271, que insere o Decreto-Lei n.º 39 953.

Estão na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério das Corporações em satisfação do requerimento apresentado em 12 de Outubro último pelo Sr. Deputado Amaral Neto. Vão ser entregues a este Sr. Deputado.Igualmente está na Mesa uma informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros resumindo as respostas das nossas missões diplomáticas ao requerimento do Sr. Deputado Manoel Maria Vaz relativo à acção desenvolvida pêlos nossos adidos comerciais, Casas de Portugal e câmaras de comércio portuguesas na defesa, propaganda e expansão do vinho do Porto. Vai ser entregue àquele Sr. Deputado.

Tem a palavra, para um requerimento, o Sr. Deputado António Rodrigues.

O Sr. António Rodrigues: - Pedi a V. Ex.ª a palavra para mandar para a Mesa o seguinte

Requerimento

"Requeiro, nos termos regimentais, que pelo Ministério da Economia me sejam fornecidos, com a possível urgência, os seguintes elementos respeitantes ao centro de propaganda de vinhos de alta qualidade na região demarcada do Dão: Despacho de S. Ex.ª o Ministro da Economia que determinou a sua criação e quaisquer outros despachos ministeriais sobre o referido centro, se os houver; b) Propostas e informações do Fundo de Fomento de Exportação;

c) Exposições da Federação dos Vinicultores do Dão;

d) Actas da comissão instaladora do centro;

e) Correspondência trocada entre a Federação dos Vinicultores do Dão e o Fundo de Fomento de Exportação e a referida comissão;

f) Nota das despesas que porventura hajam sido efectuadas.

Desejo ainda ser informado, em relação a cada uma das adegas cooperativas de Vila Nova de Tazem, Nelas e Tondela, de qual o número de sócios e quantidade de vinho fabricado anualmente desde a sua criação".

O Sr. Furtado de Mendonça: - Sr. Presidente: o mundo católico acaba de encerrar o Ano Mariano, ano em que por toda a abençoada terra portuguesa - a Terra de Santa Maria- também se sucederam as mais extraordinárias manifestações de fervor e devoção à sua valiosíssima padroeira.

Nem outra coisa era de esperar da nação fidelíssima que desde o alvorecer da sua independência sempre invocou o seu nome, através dos séculos, em todos os grandes momentos da sua vida, tanto na hora das maiores calamidades como na das maiores venturas; dum povo que sempre uniu a causa de Portugal com a de Deus; dum povo que se orgulha de ter por brasão as chagas de Cristo; dum povo, em suma, cujo ideal político cresceu alentado pelo ideal religioso dos seus primeiros reis e dos seus valorosos companheiros de armas, pelo ideal dos cruzados, pois que cruzado foi o conde Henrique e cruzados eram aqueles gascões que auxiliaram a conquista da cidade do Porto aos Mouros) a colocaram. sob a protecção de Nossa Senhora de Vandoma, a denominaram cidade da Virgem e nos seus muros ergueram a fortaleza da sua sé em honra da Mãe de Deus.

Vozes: -Muito bem!