Além das sociedades constituídas de novo, algumas das existentes aumentaram o seu capital.
Publica-se a seguir um quadro que dá a mobilização total de capital por acções e outras formas nos anos a seguir à guerra:
Contos
Em 1953 as indústrias transformadoras comparticipam num total de 417 000 contos, dos quais 150 000 pertencem aos petróleos e 84 500 a cimentos. Outras verbas menores respeitam a papel e cartão, a produtos químicos inorgânicos, a industrias têxteis e mais.
As indústrias da electricidade cabem 600 000 contos, sendo 530 000 para a produção, 35 000 para transporte e 40 000 para luz e energia. O capital mobilizado por obrigações em 1953 foi de apenas 166 000 contos, quase todo para as indústrias transformadoras de serviço público, como gás e electricidade.
A ascensão das cifras nos dois últimos anos parece ser de bom augúrio. É verdade terem-se dado algumas emissões volumosas, que se não repetem e que possivelmente podem alterar as médias, como a dos petróleos.
Origem da contribuição industrial
(Ver tabela na imagem)
Continuam a ser os grupos B e C os maiores produtores de receitas. As diferenças para mais no tingiram no grupo B cerca de 26 000 contos e de 13 000 contos no grupo C, dando ao todo mais 39 000 contos, números redondos, do que em 1952.
(Ver tabela na imagem)
Quase tudo o aumento incidiu sobre o grupo C, como aliás era de esperar.
Actividades produtoras de impostos
Todos os anos os pareceres costumam inserir uma lista, do número de colectas, que mostra, os principais modificações durante o ano. Comparando-as com as publicadas em pareceres anteriores, tem-se ideia das diferenças mais importantes. Para 1953 a lista compreende as colectas seguintes:
(Ver tabela na imagem)