(Continuação do quadro anterior, ver imagem)
No quadro incluem-se actividades comerciais, ofícios e artes. Nota-se que os vários comércios aumentaram, nalguns casos perceptivelmente. É um facto averiguado o desenvolvimento do comércio retalhista. A questão do custo do intermediário entre o produtor e o consumidor tem grande importância, que ressalta dos números publicados periodicamente no quadro acima transcrito.
Matéria tributável
(Ver tabela na imagem)
O capital sobre que incidiu a tributação das sociedades anónimas subiu de perto de 500 000 contos, entre 1952 e 1953, e houve também grande desenvolvimento nos rendimentos tributáveis das sociedades anónimas tributadas pelo grupo C e de outros contribuintes no mesmo grupo.
Este desenvolvimento da matéria tributável deu lugar ao aumento da contribuição industrial assinalado acima.
Evolução dos rendimentos tributáveis
(Ver tabela na imagem)
Nota-se que entre 1952 e 1953 houve um aumento de 20 pontos, e que o avanço no grupo C foi muito maior do que no conjunto, visto ter atingido num caso 388 e noutro não passar de 248.
Adicionais à contribuição industrial
Viu-se já a sua divisão pelos grupos A, B e C.
Mas, além destas quantias, que representam a verba principal, o contribuinte paga as adicionais para os corpos e corporações administrativas.
No quadro seguinte dão-se os adicionais para os dois rasos das contribuições predial e industrial:
(Ver tabela na imagem)
Os municípios dos distritos de Lisboa e Porto recebem mais de metade do total dos adicionais à contribuição. Outros distritos logo a seguir são: Santarém, Setúbal e Braga.
Setúbal, Braga, Aveiro e Coimbra, que vêm a seguir, têm valores muito mais pequenos, desde 34 600 contos, números redondos, em Braga, para cerca de 24 400 em Aveiro.
No quadro que segue dá-se a repartição geográfica da contribuição industrial e adicionais por distritos:
(Ver tabela na imagem)