(Ver tabela na imagem )

Nota-se o déficit em todos eles e até na diferença entre receitas e despesas ordinárias, com excepção do porto de Leixões. Adiante se verificará o que se passa em relação ao porto de Lisboa, onde o Fundo de Melhoramentos é dotado com elevadas quantias quase todos os anos. Outros organismos do domínio privado também quase invariavelmente mostram déficit s, embora em muitos casos a maneira de apresentar as contas possa em certos anos inverter a posição, para ter em conta despesas de 1.° estabelecimento. Seria vantajoso que as contas mostrassem claramente essas despesas de modo a ter melhor ideia da exploração.

No quadro seguinte encontram-se as posições dos diversos serviços em 1953:

{a) Não inclui a importância da 28 648 contos proveniente do «Reembolso do custo de metais para amoedar».

Participação de lucros É felizmente satisfatória a situação, em matéria de receitas para o Estado, deste subcapítulo. Passado o período da guerra, nota-se aumento contínuo na receita, que se avizinha já de 150 000 contos. As verbas mais importantes referem-se à comparticipação nos lucros da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência (43 026 contos), igual à do ano anterior, e das lotarias (76 249 contos), mais 7 610 contos. As outras verbas melhoraram mais ou menos o volume relativamente a 1952. O total do capítulo nos últimos anos, relacionado com 1930-1931 e 1938, pode dar-se como se verifica a seguir:

(Ver tabela na imagem ) Os investimentos do Estado em empresas privadas têm produzido melhorias apreciáveis neste capítulo. As receitas que lhe correspondem atingiram em 1953 perto de 70 000 contos. Não passavam de 5 500 em 1947. A tendência é para subir quando estiverem em produção algumas instalações financiadas pelo Estado.

A evolução das receitas foi como segue:

Em contos

1945 .............. 8 896 Nota-se um grande salto de 1952 para 1953 e por isso convém discriminar a verba de modo a verificar onde se deram as maiores valias:

(Ver tabela na imagem )