Dos 189 481 contos que, conforme o quadro, se contabilizaram na Presidência do Conselho, 132 993 pertencem ao Subsecretariado de Estado da Aeronáutica, 1848 ao Secretariado-Geral da Defesa Nacional e 1321 ao Gabinete do Ministro.

A cifra comparável com os anos (interiores deve ser, por consequência, expurgada destas verbas. No restante as despesas não sofreram grandes alterações, a não ser o do Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo. Houve apreciáveis reduções nalgumas delas, mas as diferenças, tanto para mais como para menos, são, de um modo geral, relativamente pequenas, com excepção das já mencionadas, e bem expressas no quadro. Na maior parte dos casos não atingem 100 contos. O aumento da despesa deste organismo foi de cerca de 3000 contos em relação a 1902. Já é mais de seis vezes maior do que em 1938, como se nota no quadro seguinte:

(Ver tabela na imagem ) No quadro que nos dá a despesa da Presidência do Conselho não se inclui, para o ano de 1938, a do Instituto Nacional de Estatística, que só foi transferido do Ministério das Finanças em 1900.

O ligeiro acréscimo, de cerca de 200 contos, deu-se em pessoal e material.

Os encargos administrativos reduziram-se de 500 contos, números redondos.

As verbas discriminadas são as seguintes:

Encargos administrativos .... 4 206

As despesas de pessoal mantiveram-se, havendo aumento de cerca de 460 contos no material. As diminuições nos encargos administrativos compensaram os aumentos nestas rubricas. A despesa da Comissão Técnica de Cooperação Económica Europeia foi diminuída para 6074 contos - menos cerca de 700 do que no ano ante- O Fundo de Fomento Nacional exerce a sua actividade através de capitais (provenientes do auxílio americano, quer de empréstimos, quer do fundo de contrapartida, de subsídios do Estado, de promissórias descontadas no banco emissor ou em outros bancos, de fundos diversos e de recursos especiais.

As quantias assim mobilizadas atingem cifras que em 31 de Dezembro de 1953 permitiram a utilização de capitais da ordem dos 2 474 370 contos em aplicações de diversa natureza.

O emprego de fundos respeita à metrópole e ao ultramar, mas os investimentos na metrópole preenchem cerca de 94 por cento do total empregado.

(Ver tabela na imagem )

Os fundos empregados dividem-se pelos sectores público e privado. No primeiro caso as verbas distribuídas dizem respeito a diversos fins, como sejam os aproveitamentos hidráulicos da Madeira, empréstimos da Junta de Colonização Interna e outras utilizações a cargo do Tesouro Público. Em 1953 o sector de financiamentos no actividade pública, incluindo corpos administrativos, absorvia .245 384 contos, ou 10,6 por cento do total do emprego de fundos na metrópole.