Houve acréscimo de 7848 contos, dos quais 5289 pertencem à construção de novos edifícios e aquisições de utilização permanente. As construções e obras novas totalizaram 12 560 contos durante o ano e as aquisições de imóveis 14 227.
Nas despesas de juros, comissões e outras incluem-se os juros pagos a depósitos, num total de 68 291 contos, assim discriminado:
O aumento, de cerca de 2000 coutos, repartiu-se por todos os depósitos, sendo mais acentuado nos depósitos à vista.
Eles caminham já para cerca de meio milhão de contos, subdivididos por diversas contas nos termos da lei.
No quadro seguinte indica-se a sua evolução:
O aumento foi de 53 330 contos. Um pouco menos de; metade do que corresponde ao fundo para aquisição e construção de imóveis relativo à instalação dos serviços, que soma 134 100 contos. Além deste fundo há, de importância, o respeitante à flutuação dos valores de títulos e o de previsão, que subiu para 51 461 contos.
O saldo das operações da Caixa Nacional de Crédito totalizou, em 1953, cerca do l 241 400 contos, dos quais um pouco mais de dois terços pertence ao crédito industrial.
No quadro seguinte estão discriminadas pelas principais rubricas as operações da Caixa Nacional de Crédito:
No crédito agrícola reforça r ara-se os fundos das caixas de crédito agrícola mútuo, que atingiram 307 000 contos. A Campanha do Trigo absorveu 48 000 contos e o saldo pertence às restantes rubricas.
Deve acrescentar-se que muitas operações de crédito agrícola se fazem através dos serviços privativos, dada a insuficiente discriminação nos pedidos de crédito.
Houve diminuição nos saldos do crédito industrial, que é mais aparente do que efectivo, dada a movimentação das contas correntes dos diversos empréstimos.
O total dos pedidos em 1903 elevou-se a 178 485 contos, e no fim do ano estavam em estudo 28 dos 103 pedidos apresentados. Haviam sido deferidos até 31 de Dezembro daquele ano 70 575 contos. O número de pedidos no ano anterior foi de 110 e foram deferidos 130 000 contos, números redondos.