economias noutros serviços, visto ser bem mais pequena a verba transferida paira o Ministério da Defesa Nacional. Essas economias deram-se em diversas rubricas, entre as quais se destacam as dos oficiais da corporação da Armada, do Corpo de Marinheiros, o pessoal civil do Ministério e outras de menos importância. Se não houvesse estas menores valias, o aumento ainda seria maior. Continuam em aumento as despesas deste Ministério, que se elevaram a 93 465 contos em 1953, mais 3248 contos do que no ano anterior.

O total representa cerca de três vezes a despesa de 1938.

No quadro que segue indicam-se as dotações das diversas dependências do Ministério: As alterações deram-se sobretudo, para menos, nos serviços centrais e, para mais - cerca de 3875 contos -, nos negócios políticos e de administração interna. O exame das contas e sua comparação com as do ano anterior revela que nos serviços, centrais se reduziram as verbas de encargos.

As mais importantes são as de carácter transitório com organizações internacionais e as provenientes de despesas da DELNATO. As primeiras somaram 3795 contos e as segundas arredondaram-se em 3520.

No conjunto os encargos somaram 8872 contos, como se nota nas cifras a seguir:

A despesa de encargos pode exprimir-se assim:

Contos

Participação e comemorações no estrangeiro ........l 205 Também nesta Direcção-Geral houve aumento de despesa, que foi da ordem dos 1100 contos, embora na verba que habitualmente é a mais importante tivesse havido diminuição.

Os números são os que seguem, para os dois últimos anos:

À parte o aumento na despesa de material resultante da compra de móveis, houve acentuado acréscimo na rubrica Encargos».

As duas verbas mais elevadas desta rubrica são a que se refere a despesas de representação, num total de 1786 contos em 1953, e a de subsídios a cofres ou organizações metropolitanas, ultramarinas ou estrangeiras e quotas para organismos internacionais, que se elevaram a 5794 contos.