tas do Estado, incluindo as despesas de pessoal, e adiante se verá onde houve menor actividade.

No caso das casas económicas a descida foi muito grande, visto terem variado os gastos entre 17 461 contos e pouco mais de 1000 contos.

No orçamento das despesas extraordinárias inscrevem-se também anualmente verbas importantes. Cabiam nele, até 1952, o que se destinava à construção de escolas técnicas, que a lei transferiu para outro lugar. De modo que terá de ser corrigida, para levar em conta esta diferença, a soma total das despesas quando se pretender comparar os gastos nos exercícios de 1952 e 1953.

No quadro seguinte mostram-se as verbas despendidas por força do orçamento das despesas extraordinárias:

84. O aumento em pessoal deu-se quase todo no dos quadros, que totalizou 6554 contos, contra 6282 contos em 1952. Nas restantes verbas não houve sensíveis alterações, como se nota nos números seguintes.

Estudos e projectos

85. Apenas há a mencionar este ano a continuação do projecto para o novo edifício da Biblioteca Nacional e diversos de pequena importância.

Estas verbas não representam a totalidade paga por estudos e projectos. Adiante se anotam nas respectivas rubricas as despesas de administração e fiscalização e, nalguns casos, as de projectos pagos pelas dotações das respectivas obras.

Novas construções As cifras para novas construções são idênticas às dos anos passados: andam à roda de 13 000 contos. Estas verbas gastaram-se em conta das receitas gerais do Estado. Adiante se mencionam as que têm contrapartida na inscrição de iguais receitas. Farte desse conjunto diz respeito a organismos autónomos.

Os primeiros constam do quadro que segue:

A Direcção-Geral tem vindo todos os anos a melhorar as instalações dos diversos serviços do Estado.

Há opiniões divergentes sobre o critério seguido na matéria e sobre a prioridade concedida às obras.

Nos edifícios para a Guarda Fincai gastaram-se 2348 contos em 1953, mas quase tudo se destinou ao de Alcântara. Consumiram-se pequenas verbas em Safara (71 contos), em diversos (65 contos) e 66 contos na administração e fiscalização. Despenderam-se 787 contos em edifícios para a Polícia e Guarda Nacional Republicana, a maior parte dos quais na Polícia de Faro (479 contos). O resto foi usado na Cumeada (94 contos), no quartel de Santa Bárbara (118 contos) e em diversos (90 contos). A administração e fiscalização custou 6 contos.

Na construção de sanatórios gastaram-se 7008 contos. As verbas mais importantes são as seguintes:

O resto utilizou-se nos dispensários de Espinho, Gondomar, Lagos, Loures, Peniche, Portimão, S. João da Madeira, Sesimbra, Famalicão, Vila Nova de Gaia e outros. A administração e fiscalização importaram em 185 contos.

Nos edifícios para os serviços agrícolas as verbas mais importantes são: a Estação Agrária de Viseu (123 contos), a Estação de Lacticínios de Paços de Ferreira (102 contos) e outras obras (138 contos).

Nos serviços pecuários há a considerar a Estação Zootécnica Nacional (193 contos), a Coudelaria de Alter do Chão (244 contos), a Estação de Fomento Pecuário de Lisboa (233 contos), o Posto Zootécnico de Miranda do Douro (174 contos) e a administração e fiscalização (8 contos).

Nos edifícios para alfândegas nota-se o dispêndio de 120 contos em (Matosinhos, 110 contos na Praia da Graciosa, 136 contos em Valença, 142 contos em diversas obras e 39 contos na administração e fiscalização.

Outras construções pagas por esta rubrica compreendem a estação do Caia (287 contos), o farol da Gibalta (366 contos), Quinta de Campo Alegre (202 contos) e outras obras (19 contos).