Um distrito, o de Lisboa, consumiu 140 313 contos, ou cerca de 55 por cento do total.

Os quatro distritos de Coimbra (15 022 contos), Santarém (13 194 contos), Porto (12945 contos) e Castelo Branco (10 935 contos) tiveram dotações superiores a 10 000 contos.

Aos restantes couberam verbas inferiores a esta cifra.

Na obra das pontes 87,5 por cento do total pago durante aquele período dizem respeito à construção. A única verba de importância (6391 contos) na conservação foi gasta no distrito de Santarém.

No quadro seguinte dá-se a distribuição de dotações pagas nos anos de 1946-1952:

As dotações em 1953 Em 1953 o total pago atingiu 216 429 contos para estradas e pontes, cabendo às primeiras 172 703 contos e 43 726 contos às segundas.

A importância gasta em construção foi um pouco inferior à destinada a reparação, nas estradas, mas muito superior no caso das pontes, talvez devido à verba ainda referente ao distrito de Lisboa, quase igual a metade do que se gastou na construção de pontes.

Nos números citados estão incluídas as dotações das ilhas, que se acham já reduzidas a 8283 contos - dado que deve estar em adiantamento o programa iniciado já há bastantes anos.

Em estradas, os distritos mais salientes, tanto na construção como na reparação, são os de Santarém, Lisboa e Beja, com mais de 10 000 contos cada um.

Há outros, como Viseu e Faro, com verbas inferiores a 7000 contos, e se ao de Castelo Branco forem deduzidas as quantias gastas no pequeno troço Pedrógão Pe-queno-barragem do Cabril, sem interesse na economia local, e adiável, as verbas serão ainda inferiores.

Na tabela seguinte discriminam-se as dotações de 1953.

Plano rodoviário Não é este o lugar para tratar do plano geral de estradas, nem para fazer o estudo daquela que actualmente vigora.

Os três planos rodoviários promulgados em Portugal foram os de 1889, 1928 e 1945, os dois últimos aprovados pêlos Decretos n.º 16 075, de 30 de Setembro de 1928, e 34 593, de Maio de 1945.

Um plano de estradas é um dos instrumentos mais sérios e de maior projecção na vida económica de um país. Requer constante vigilância e deve ser susceptível de sofrer modificações na medida em que se desenvolvem as economias nacionais e até regionais.