Conservatório Nacional, e também superiores às de todos os museus, ou de todas as bibliotecas e arquivos.

Salvo melhor opinião, não parece que se justifiquem tão elevados subsídios, mesmo que haja necessidade de reduzir a exploração de modo a torná-la mais económica.

Nos últimos cinco anos os resultados da exploração do Teatro de S. Carlos constam do quadro seguinte, extraído da Conta Geral do Estado: As despesas das bibliotecas e arquivos, compreendendo as -da Inspecção Superior e da Torre do Tombo, elevaram-se a 3512 contos, divididas como segue:

Incluem-se os gastos de pessoal, material e encargos. Não parece ser exagerada a despesa, tanto mais que compreende aquisições de livros e outros encargos. Considerando o que se disse no parágrafo anterior, é até de surpreender a exiguidade da verba. Chama-se novamente a atenção do Governo para a situação dos bibliotecários e arquivistas, diplomados com curso superior e especialização, a usufruírem ordenados muito inferiores a indivíduos de iguais ou menores habilitações escolares.

Do mesmo modo se faz notar insuficiência de verbas para a compra de livros destinados a actualizar o recheio das bibliotecas. Muitas delas estão antiquadas e longe de seguir o progresso moderno. Talvez que a baixa frequência também derive deste mal.

Ensino secundário Ultimamente têm sido levadas a efeito obras importantes em alguns liceus e construídos outros. Parece notarem-se já em alguns insuficiências de espaço, o que é deplorável, sobretudo quando se considera que com aumento de população se espera ainda maior frequência. A despesa, total atingiu 58 355 coutos. Pertencem a pessoal dos liceus perto de 52 000 contos, como se nota no quadro a seguir:

A verba dos liceus subiu a 55 072 contos, correspondendo 1590 coutos a material e 1564 contos a pagamento de serviços e diversos encargos.

A maior parte da despesa de material diz respeito à aquisição de móveis (554 contos) e à conservação e aproveitamento de material, cabendo 380 contos a imóveis.

Tendo em mente estas verbas, facilmente se ajuizará dos poucos recursos disponíveis para o ensino experimental.

Ensino técnico, médio e elementar No quadro seguinte indica-se a distribuição das despesas pelas diversas escolas médias e elementares do ensino técnico: