No capítulo das despesa» extraordinárias relativas a 1953 incluem-se despesas orçamentais previstas para este ano e para o de 1952 com encargos a liquidar em 1953 e os relativas à comparticipação no Plano de Fomento.

Há, assim, três rubricas definidas. Para efeitos de comparação, e com o fim de tornar uniforme a análise das despesas de 1953 e as de anos anteriores, seguir-se-á, na apreciação das contas, o método adoptado até agora de considerar as despesas pagas nas diversas aplicações.

No entanto podem sumariar-se as despesas na seguinte tabela:

Despesas extraordinárias de 1952 (Lei n.° 2050), mas pagas em 1953 ..... 17 577

Plano de Fomento ......... 837 480

As despesas extraordinárias em 1902 somaram l 338 000 contos, números redondos, que, abstraindo, as do Plano de Fomento e efectuadas em obediência à Lei n.° 2050 (Lei de Meios de 1952), se devem comparar com l 259 000 em 1953.

Adiante se examinarão com certo pormenor as verbas contabilizadas sob a rubrica «Plano de Fomento» e outras.

Mantendo, porém, a separação acima mencionada, pode indicar^se a discriminação das verbas por Ministérios:

(ver tabela na imagem)

As despesas extraordinárias comparadas com as de anos anteriores Não contando com as modificações introduzidas na contabilização das despesas extraordinárias, podem elas comparar-se para o período iniciado com a guerra.

Para esse fim considerar-se-á que as verbas se referem apenas à gerência agora sujeita a apreciação. Com efeito, mesmo as que dizem respeito à gerência de 1953 foram pagas na de 1953.

Adiante se publicam, em escudos dos anos de 1938 e de 1953, as despesas extraordinárias relativas a cada ano:

(ver tabela na imagem)

Entre 1952 e 1953 houve acréscimo de cerca de 166 000 contos. Apesar disso, o total ainda não atingiu os máximos de 1943, 1947 e 1948, todos superiores a 2 milhões de contos quando expressos na unidade escudo de 1953.

Despesas extraordinárias orçamentadas e pagas Cerca de metade das despesas extraordinárias é contabilizada no Ministério das Finanças, e ver-se-á adiante que a maior parte diz respeito aos gastos da defesa nacional (488 145 contos, excluindo as inscritas nos Ministérios da Defesa Nacional, do Exército e da Marinha).

Logo a seguir ao Ministério das Finanças vem o das Obras Públicas, que é grande consumidor de verbas.

Os restantes departamentos ministeriais distanciam-se bastante dos dois mencionados Ministérios, como se nota no quadro seguinte:

(ver tabela na imagem)

Origem das receitas que pagaram as despesas extraordinárias Cerca de 82 por cento das despesas extraordinárias foram pagos por força de receitas ordinárias. Os fundos de contrapartida e empréstimos de auxílio americano