(...) não atingiram l por cento. Os empréstimos pouco foram, além de 14 por cento. O resto proveio de entregas do Fundo de Fomento Nacional.

A seguir se indica a origem das receitas que pagaram as despesas extraordinárias:

(ver tabela na imagem)

Despesas extraordinárias por Ministérios A fim de ter ideia clara sobre o emprego dos fundos utilizados no pagamento da despesa extraordinária, elaborou-se o quadro habitual de cada rubrica, onde elas se discriminam por (Ministérios, tal como indicam as Contas Gerais do Estado:

(ver tabela na imagem)

A tabela é elucidativa e pode ser comparada com as dos relatórios anteriores. O exame das cifras relativas a certo número de anos dá ideia aproximada da orientação seguida até hoje em matéria de fomento na parte relativa à interferência directa do Estado.

Em 1953 há a notar o grande aumento nas despesas da defesa nacional, que por esta rubrica, e sem contar com os Ministérios do Exército e da Marinha, quase atingiram meio milhão de contos - mais cerca de 200 000 contos do que em 1952. É uma soma bastante alta para as possibilidades orçamentais.

Não há variações muito visíveis nas verbas adstritas aos diversos fins. O Plano de Fomento não alterou apreciavelmente o ritmo das despesas extraordinárias.

Viu-se acima que por esta rubrica se aplicaram 237 480 contos, mas ao examinar as verbas gastas, por exemplo, em 1952 em diversos fins económicos, como hidráulica agrícola, pontes e outros, também financiados em 1953 pelo Plano de Fomento, verifica-se que em certos casos se não atingiu o total de 1952.

Distribuição das despesas extraordinárias Até agora não se analisaram em pormenor as aplicações da despesa extraordinária. Considerou-se a sua distribuição por Ministérios.

É de interesse tentar subdividir pelas diversas actividades ou funções do Estado o emprego das despesas. No quadro seguinte, sob diversas rubricas gerais, incluem-se os gastos efectuados em 1953:

(ver tabela na imagem)