Jorge Botelho Moniz.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Sarmento Vasconcelos e Castro.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Leonor Correia Botelho.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Pedro Joaquim da Cunha Meneses Pinto Cardoso.

Ricardo Malhou Durão.

Ricardo Vaz Monteiro.

Sebastião Garcia Ramires.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 61 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 10 minutos.

O Sr. Presidente:- Vai ler-se o

Vários a apoiar as palavras do Sr. Deputado Camilo Mendonça proferidas na Assembleia Nacional a respeito da unificação do preço do gasóleo em todo o Pais.

O Sr. Presidente: - Está na mesa o parecer da Camará Corporativa sobre o projecto de lei relativo à limitação de remuneração dos corpos gerentes, comissários ou delegados do Governo junto de certas empresas.

Vai baixar às Comissões de Política e Administração Geral e Local e de Finanças desta Assembleia.

Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Gastão Figueira.

O Sr. Gastão Figueira: - Sr. Presidente: como foi dado a conhecer através da imprensa, o Chefe do Estado visitará oficialmente a Madeira no fim do próximo mês.

Esta noticia produziu a maior alegria e entusiasmo entre os Madeirenses, e bem justificadamente.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:- Quando anteontem acompanhei a Belém o Sr. Ministro do Interior, o governador do Funchal e outras personalidades representativas da Madeira, que ali foram formular o convite a S. Ex.ª, vi, com desvanecimento, que esse convite era aceite com imensa simpatia.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:- O Sr. Presidente da República, depois de nos receber com grande distinção, falou-nos da Madeira demoradamente, mostrando um conhecimento e um sentimento dos nossos problemas que em todos despertou sincera admiração. E não se limitou a generalidades, desceu a pormenores, com a prudência e a segurança de um homem afeito ao estudo e à meditação.

As obras do porto do Funchal, a emigração, a hidráulica agrícola, a indústria dos bordados, as comunicações aéreas, o repovoamento florestal, o turismo e as belezas panorâmicas da ilha foram temas versados com lúcida inteligência e o maior interesse. Não se teria exprimido melhor sobre estes assuntos qualquer madeirense dos mais experimentados e esclarecidos.

É, uma característica dos chefes conscientes das suas responsabilidades viver em cada momento os problemas das várias terras do sen pais, como se cada uma delas fora a sua terra natal.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:- A Madeira vivo no coração e no espirito do Sr. General Craveiro Lopes.

A Madeira vai receber S. Ex.ª como receberia o mais querido e o mais ilustre dos seus filhos.

A Madeira vai acolher o Chefe do Estado, gostosamente, com a mais alta cortesia e a mais subida honra.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Alberto de Araújo: - Sr. Presidente: dignou-se o Sr. Presidente da República aceitar o convite que lhe foi dirigido pelo governador do Funchal para visitar as ilhas da Madeira e do Porto Santo, no regresso da sua viagem a Cabo Verde e à Guiné. Estou certo de interpretar es sentimentos gerais das populações daquelas ilhas ao exprimir ao ilustre Chefe o Estado o seu profundo reconhecimento pela prova de simpatia que S. Ex.ª quis dar-lhes distinguindo-as com a sua visita.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:- Terminada a sua viagem a Cabo Verde e à Guiné, e quando ainda estiverem bem presentes na sua lembrança e na sua emoção todas as provas de apreço pessoal de que vai ser alvo, e todas as manifestações de dedicação e fidelidade à Pátria que lhe vão ser tributadas por aquelas populações ultramarinas, a Madeira terá a honra de dirigir ao Chefe do Estado a primeira palavra de boas-vindas no seu regresso à metrópole.

Estou adivinhando e antevendo o que vão ser essas horas de fulgor e júbilo patrióticos, de alegria e de apoteose, numa terra que é, ao mesmo tempo, uma dadiva preciosa da Providência e um exemplo constante e perene do que pode a perseverança, o esforço e o trabalho do homem.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente: tem a Madeira beneficiado altamente da era de renovação e ressurgimento nacionais em curso, através das estradas que se construíram, dos campos que se irrigaram, da energia que se aproveitou. Ainda dentro do corrente ano, e de acordo com a promessa feita pelo actual Ministro das Obras Públicas, vão iniciar-se as obras de ampliação do porto do Funchal previstas no Plano de Fomento - obras essas que, como por várias vezes afirmei na Assembleia Nacional, correspondem à satisfação da mais importante aspiração de todos os madeirenses e que o Chefe do Governo tem patrocinado com particular carinho e interesse.

Vozes: - Muito bem!