Ernesto de Araújo Lacerda e Gosta.

Francisco Cardoso de Melo Machado.

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João Carlos de Assis Pereira de Melo.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim de Pinho Brandão.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Sarmento Vasconcelos e Castro.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Pedro Joaquim da Cunha Meneses Pinto Cardoso.

Ricardo Malhou Durão.

Ricardo Vaz Monteiro.

Sebastião Garcia Ramires.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 62 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 15 minutos.

O Sr. Presidente:- Estão na Mesa os textos das Convenções entre os Estados Partes no Tratado do Atlântico Norte, relativamente ao estatuto das suas forças, aos representantes nacionais e pessoal internacional e ao Protocolo sobre o Estatuto dos Quartéis-Generais Militares Internacionais criados por força daquele Tratado.

Estes textos vêm já acompanhados dos pareceres emitidos pela Câmara Corporativa.

Vão baixar estes documentos às Comissões de Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros desta Assembleia.

Está também na Mesa, enviado pela Presidência do Conselho, para efeitos do § 3.º do artigo 109.° da Constituição, o Diário do Governo n.° 87, 1.ª série, de 21 do corrente, que insere os Decretos-Leis n.ºs 40 137 e 40 138.

Estão ainda na Mesa os elementos fornecidos pelo Fundo de Fomento Nacional em satisfação do requerimento apresentado na sessão de 13 do corrente pelo Sr. Deputado Camilo Mendonça, a quem vão ser entregues.

Acaba de chegar à Mesa um teleg rama do juiz de direito da comarca de Monção a pedir que seja autorizado o Sr. Deputado Baptista Felgueiras a comparecer no tribunal daquela comarca no dia 28 do corrente, para depor como testemunha.

Informo a Assembleia de que o Sr. Deputado mencionado vê inconveniente para a sua actividade parlamentar cm se deslocar a Monção naquela data.

Vou, entretanto, consultar a Assembleia sobre se concede ou não a autorização pedida.

Consultada a Assembleia, foi negada a autorização.

O Sr. Presidente:- Chamo a atenção da Assembleia pura o facto de ter vindo publicado no suplemento ao Diário das Sessões n.° 90 o parecer da Comissão de Contas acerca das contas da Junta do Crédito Público referentes ao ano de 1953.

Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Melo Machado.

não sucede a Mafra, onde está o maravilhoso convento mandado edificar por D. João V o cujas comunicações suo deficientes para que efectivamente possam exercer a acção necessária naquilo que nós julgamos que deva ser o turismo.

Será porventura que essa magnifica obra de arte não tenha apreciadores? Julgo que não, Sr. Presidente, porque se verifica que em 1953 o Convento de Mafra teve 37 021 visitantes e 47 021 em 1954, isto é, um aumento de 10 000 visitantes de um ano para o outro.

Quando nós sabemos, Sr. Presidente, o que é para a Espanha o Escurial, quando «abemos que todos os dias ali cai uma verdadeira aluvião, de visitantes que deixam em Madrid muitíssimo dinheiro, podemos pensar porque se deixa assim esquecido este monumento que vem do pó dos séculos e que merece a visita de tanta gente, apesar das circunstâncias em que se encontra.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - O nosso saudoso Ministro das Obras Públicas Duarte Pacheco tinha sonhado uma estrada que estabelecesse este circuito de visita entre Estoril, Queluz, Sintra e Mafra, e eu, Sr. Presidente, atrevo-me a lembrar que convinha efectivamente dar realização a este sonho, porque se queremos efectivamente ter turismo temos de dar todas as comodidades aos que nos querem visitar e nos procuram.

Só assim poderemos valorizar-nos turisticamente e julgo que isso está no pensamento de todos, e não querem estas minhas palavras dizer que não se vai fazendo alguma coisa para melhorar o nosso turismo, mas que os alvitres e ideias depois de joeirados pelo bom senso e pelas possibilidades possam ser postos em execução.

Faço votos, Sr. Presidente, por que o Governo volte a sua atenção para o turismo nacional e dê as facilidades de comunicação que possam desenvolver o turismo da linda vila de Mafra e do sou convento.

Vozes: - Muito bem, muito bem!