Caetano Maria de Abreu Beirão.

Camilo António de Almeida Gama Lemos Mendonça.

Carlos Alberto Lopes Moreira.

Carlos Monteiro do Amaral Neto.

Eduardo Pereira Viana.

Francisco Cardoso de Melo Machado

Francisco Eusébio Fernandes Prieto

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Herculano Amorim Ferreira.

João Alpoim Borges do Canto.

João Carlos de Aseis Pereira de Melo.

João Cerveira Pinto.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim de Pinho Brandão.

Jorge Botelho Moniz.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José dos Santos Bessa.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Manuel Cerqueira Gomes.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel de Magalhães Pessoa.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

Mário de Figueiredo.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Sebastião Garcia Ramires.

Venâncio Augusto Deslandes.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 70 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 20 minutos.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.° 116.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como nenhum Sr. Deputado deseja usar da palavra, considero aquele Diário aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Do Grémio da Lavoura de Mora a apoiar o aviso prévio do Sr. Nunes Mexia acerca do problema das carnes.

O Sr. Presidente: - Encontra-se na Mesa, enviado pela Presidência do Conselho e para os efeitos do disposto no § 3.º do artigo 109.º da Constituição Política, o Diário do Governo n.° 15, 1.ª série, de 21 do corrente, que insere os

Decretos-Leis n.ºs 40 500 e 40 501.

Está também na Mesa um oficio da Alfândega de Lisboa (posto de despacho de Cascais) a solicitar autorização à Câmara para que o Sr. Deputado Venâncio Augusto Deslandes possa ser ouvido como testemunho em 16 de Fevereiro, pelas 11 horas.

Informo a Assembleia de que este Sr. Deputado não vê inconveniente para a sua actuação parlamentar em que seja concedida a autorização pedida.

Consultada a Assembleia, foi concedida a autorização solicitada.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Santos Bessa.

O Sr. Santos Bessa: - Sr. Presidente: quando, em Dezembro de 1954 me referi aqui à transformação sofrida pela cidade de Coimbra na urbanização da sua parte baixa, que coincidiu com a inaugura roo da magnífica ponte que ali foi construída, e agradeci a S. Ex.ª o Ministro das Obras Públicas e ao Governo os valiosos melhoramentos com que acabava de dotar aquela cidade, enumerei também alguns outros problemas citadinos que reclamavam solução urgente. Estavam nessa lista o remoção da estação nova, cuja existência já hoje se não justifica, e a sua fusão com a estação de Coimbra-B, para dar origem a uma outra que esteja à altura das exigências do tráfego daquela importante cidade do Centro do País; a abertura duma avenida que fosse o prolongamento da Avenida de Navarro até ao Choupal a urbanização da margem esquerda, em frente da cidade; a abertura das outras entradas da cidade na direcção do Porto, e na da Beira e na da Figueira da Foz, etc.

E disse-o porque esses problemas representavam, e representam ainda, outros tantos cuja solução se torna urgente.

Que Coimbra continuava na lista das preocupações de S. Ex.ª o Ministro das Obras Públicas depreendia-se das suas próprias palavras, que a cidade ouviu desvanecida e de que guardou memória com justificada confiança:

Que esta gloriosa cidade, credora da gratidão nacional a todos os títulos, atinja tão rapidamente quanto possível a posição de engrandecimento e de progresso que merecem em alto grau o seu valor e o seu prestígio.

E também estas outras: que se tornava necessário encontrar sempre «soluções ajustadas e sãos critérios de enriquecimento do património arquitectónico de uma cidade, cuja tradição e cuja personalidade a tornam particularmente sensível a desmandos infelizes frequentes nos surtos de renovação da» velhas urbes».

Pouco tempo volvido sobre estas reconfortantes e animadoras palavras do ilustre Ministro um dos vereadores da Câmara Municipal de Coimbra propôs, e fui aprovado (passando assim a ser vontade da cidade) que se solicitas-se do Governo da Nação a remoção da chamada estação nova de Coimbra e n construção de uma outra capaz, junto da actual estação velha, e que se fizesse o prolongamento da avenida marginal ato ao Choupal. Ao referi-lo aqui quero significar o meu inteiro aplauso a esta deliberação da Câmara de Coimbra e solicitar dos Ministérios respectivos os- estudos necessários para a sua mais urgente resolução.

Sei que o assunto mereceu o maior interesse ao Sr. M inistro das Obras Públicas, como bem claramente o demonstrou nu recente visita que ali fez com o ilustre titular da Educação Nacional, e na qual este e outros