(Milhares de toneladas curtas- 1t curta = 907.185 Kg)

Isto é: ao azeite pertenço apenas uma percentagem que varia entre 9 e 14 por cento na produção mundial de óleos fluidos vegetais de natureza alimentar.

Dos três óleos cuja produção ó maior -soja, algodão e amendoim -, o último é considerado o melhor, como, aliás, resulta do .seu preço, que é normalmente superior.

O óleo de amendoim contém 54 a 76 por cento de ácido oleico, enquanto a percentagem registada nos óleos de algodão e soja é, respectivamente, de 25 a 45 por cento e de 35 a 35 por cento. Sob este aspecto é o óleo de amendoim, que mais se aproxima do azeite, cujo conteúdo em ácido oleico varia de 70 a 85 por cento. E é oportuno referir que, a fim de sustentar a superioridade do azeite sobre os outros óleos vegetais, já se tem dito que a melhor gordura é aquela que mais se aproxima da composição da gordura humana, a qual contém de 66 a 87 por cento de ácido oleiro.

Também o óleo de amendoim possui uma percentagem de ácidos saturados inferior à do óleo de algodão - o que é vantajoso, visto os referidos ácidos influírem no teor margarinoso dos óleos.

Finalmente, o grau de digestibilidade do óleo de amendoim é aproximado ao do azeite: e a prova da sua boa qualidade reside no facto de, além do azeite, ser o único óleo vegetal cuja utilização, como molho, s? permitida pelo Instituto Português de Conservas de Peixe.

Em resumo: o óleo de amendoim que entra na mistura e- um produto de excelente qualidade e superior aos óleos de soja e algodão, que entram na composição da mistura em Espanha.

Todavia, a fim de salvaguardar casos especiais que possam surgir, nos quais seja indispensável o uso de azeite, já foram encetadas acerca do assunto diligências com o Grémio Nacional das Farmácias. O produto será fornecido mediante receita médica e enlatado, a fim de garantir a sua genuinidade e boa qualidade.

exportado e do azeite importado em contrapartida,

com especificação dos países que o exportaram No mapa seguinte figura a produção, importação e exportação nacional de azeite de 1948 a 1955 (tomou-se como ponto de partida 1948, subsequente à boa safra de 1947-1948 -92628t-, em virtude de ser o ano em que cessou o racionamento no mercado interno e &e retomou a exportação, anteriormente reduzidíssima em virtude das restrições determinadas pela guerra e por ter havido, praticamente, em 1944-1940, 1945-1946 e 1946-1947 três contra-safas seguidas).

(Em toneladas)

(a) Os anos, em relação à produção, são os do início da colheita. O ano de 1948 corresponde à campanha de 1948-1949 e assim sucessivamente.