As diferenças entre 1953 e 1954 não são grandes no número de prédios, embora houvesse aumento razoável nos urbanos, mais até do que nos rústicos.
Mas em relação a 1936 há alterações substanciais em quase todas as rubricas, e elas poderiam dar lugar a considerações interessantes.
(ver quadro em imagem)
Verifica-se substancial acréscimo nos prédios urbanos em todos os distritos, como é natural. Já não é tão razoável a evolução nos prédios rústicos. Em Évora, por exemplo, diminuiu o número de prédios rústicos desde 1936, embora fosse relativamente baixo o decréscimo. Em Portalegre aconteceu o contrário, como aliás era lógico esperar.
Prédios urbanos
O desenvolvimento da construção ressalta melhor dos números para prédios urbanos, tomados isoladamente para certos distritos, que constam do quadro seguinte:
(ver quadro em imagem)
Rendimentos colectáveis
No quadro seguinte indicam-se para 1954, em relação a 1928, os rendimentos colectáveis em contos:
(ver quadro em imagem)
Nota-se que os de Lisboa e Porto, na propriedade urbana, subiram muito, pois passaram, respectivamente, de 95 692 e 33 016 contos para 973 445 e 312 595 contos. À parte as rectificações que foi necessário fazer, por valores e prédios omissos, ainda houve apreciável desenvolvimento, que, no conjunto, não acompanhou a desvalorização da moeda.
Os rendimentos e a contribuição predial