No quadro seguinte indicam-se os quantitativos de capital mobilizado sob a forma de acções e outras desde o fim da guerra:
Contos
Um exame mais pormenorizado da aplicação do capital emitido mostra que, sobretudo no caso das indústrias transformadoras, o investimento se forma na própria indústria, e até certo ponto no crédito não mobilizado por títulos. Se foram somadas as quantias mobilizadas nos oito anos a que se referem os números, nota-se que o progresso não foi o que podia ser. Daí derivam naturalmente atrasos nos fabricos e baixa produtividade. Os índices de produção confirmam o lento progresso. Se for ponderado ter sido a maior parte das emissões destinada a empresas base, como os transportes e a electricidade, ter-se-á a noção de que o capitalista ainda não orientou a sua acção no sentido de comparticipar em maior escala nas indústrias transformadoras, de tão forte influência nos consumos. Este é certamente um dos males da economia nacional. Dele resultam custos altos, que ainda dificultam os consumos, num país de baixo poder de compra.
Origem da contribuição industrial
(ver quadro em imagem)
A evolução nas cobranças tornou-se mais rápida a partir do fim da guerra. Nos últimos anos, como é natural, o progresso não foi tão acentuado; o problema da contribuição industrial terá de ser revisto. Quase todo o aumento em 1954 se deu no grupo B e pela primeira vez, desde há vinte anos, houve retrocesso no grupo C.
(ver quadro em imagem)
Actividades produtoras de imposto
Eleva-se a 426 512 o número de colectas, distribuídas por grande número de actividades. Compete aos dois grandes grupos de vendedores ambulantes e mercadores de vinho cerca de um quinto, ou 92 000, números redondos.
A seguir dá-se uma lista de certas actividades, que, de modo geral, compreende as de maior número de colectas:
(ver quadro em imagem)