Em 1904 não só foi vencida essa quebra, da ordem dos 115 000 coutos, como o total excedeu o daquele ano os impostos indirectos:
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O mau ano agrícola trouxe melhoria nos direitos sobre a importação de cereais; nos tabacos houve o aumento de mais de 6000 contos. Nos restantes as cifras são da ordem do ano anterior, com excepção do imposto de salvação nacional, que acompanhou o acréscimo dos direitos de importação sobre variou géneros e mercadorias.
Assim, a oura dos impostos indirectos atingiu em 1954, quando medida em escudos do ano, perto de 2 000 000 contos. E pela segunda vez o seu índice ultrapassa a casa dos 300, na base de 1930-1931 = 100, o que representa uma subida de 23 pontos sobre o ano anterior ou ima is 2 do que em 1902 - o ano que mais se aproxima.
Um dos mais sólidos amparos das receitas em 1954 foram estes impostos. Eles compensaram com o seu desenvolvimento a descida em outros capítulos. 1110 já se notou, foram os impostos directos e indirectos que concorreram para o aumento das receitas ordinárias no exercício financeiro de 1954 - com predominância dos segundos sobre os primeiros. No quadro que segue dá-se a evolução do total
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Além dos direitos de importação influem apreciavelmente no quantitativo dos impostos indirectos, o imposto do selo e estampilhas, e tanto um como outro revelam apreciáveis acréscimos: de 18 715 contos no de estampilhas e de quase 12 000 coutos no do selo.
Que se podem comparar com 111 000 contos em 1952. O decréscimo derivou de dois factores: o auxilio de exportação, por alterações na incidência de direitos, e diminuição na exportação de alguns produtos sobre que recaíam taxas.
No quadro seguinte indicam-se as receitas da importação e exportação:
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