De modo geral, pode dizer-se que as contas indicam melhoria nos saldos. Contudo, para fazer ainda ideia da realidade há que ter em conta, tanto na Casa da Moeda como na Imprensa Nacional, o que se gastou ou adquiriu durante o ano de máquinas, matérias-primas ou produtos semiacabados. O saldo depende do seu volume. Não é o que se chama um saldo de exploração. Acontece em certos casos incluírem-se em despesas ordinárias volumosas compras de máquinas.
Participação de lucros
Todas as rubricas se desenvolveram, com excepção de «Diversos», em que houve a menor valia de 1508 contos.
As participações nos lucros das lotarias e Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência melhoraram bastante. Foram pura mais 3762 e 1003 contos, respectivamente. No Banco de Portugal, nos tabacos e nos correios, telégrafos e telefones as maiores valias foram pequenas.
As lotarias já contribuem para o Estado com cerca de 80 000 contos e n Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência com 44 000 contos, números redondos.
As verbas em conjunto
As receitas já ultrapassam os 73 500 contos, quando não atingiam 8400 contos em 1938, como se deduz do quadro seguinte:
Em contos
Em contos
A subida firmou-se a partir de 1950, data em que o Estado acentuou a sua política de intervenção financeira em empresas privadas, ou no auxilio, por obrigações, de organismos de utilidade pública. Faz-se a seguir a discriminação dos rendimentos do capitais do Estado:
Já se explicou o ano passado a principal origem dos rendimentos incluídos na rubrica «Diversos». Considerando os capitais investidos pelo Estado ou em carteira por efeito de contratos de concessão, o rendimento deste capítulo devo considerar-se baixo, mas com tendência pura aumentar.
VII
quadro que habitualmente se publica nestes, pareceres. As mais importantes referem-se ao pagamento de metais e outros produtos, como se nota a seguir.