Porto (857 coutos) e houve também despesas com outros edifícios, como o do centro de estudos vitivinícolas do Dão, em Nelas.

Conservação e aproveitamento do material As obras de conservação e aproveitamento do material são muitas e tiveram a despesa total de 45 364 contos, assim divididos:

Contos

Conservarão e repararão por contrapartida

Pode decompor-se a parte relativa a conservarão de imóveis do modo seguinte:

Contos

Convento de S. Bento de Castris, em Évora ............. 300

Adaptação a repartições públicas do antigo edifício militar n.º 1/21,

Laboratório Químico-Agrícola Luís António Rebelo da Silva ... 12

Os 4046 contos destinados a castelos e monumentos gastaram-se em conventos, estações arqueológicas, igrejas, mosteiros., sés e diversos.

As verbas destinadas às instalações dos (Ministérios do Exército e da Marinha referem-se a trabalhos em diversos edifícios militares e outras dizem respeito a variadas obras em quase todo o País.

De assinalar no quadro há a quase reconstrução do Hospital de Santa Marta; a continuação da reconstrução dos Paços dos Duques de Bragança, que consome verbas há muitos anos; obras mós palácios nacionais, com 2404 contos, que incluem reparações na Ajuda, Belém, Cascais, Necessidades e Queluz; adaptação da antiga Faculdade de Medicina a sede da Junta de Energia Nuclear (1000 contos), e várias obras de menor importância.

Em outros edifícios há a considerar o Palácio de Seteais (1260 contos) e diversas escolas, cadeias, institutos, museus, teatros (Teatro Nacional com 540 contos), obras em Ministérios e outras. No capítulo das despesas extraordinárias incluíram-se obras novas em construções prisionais, no total de 9968 contos. A verba mais importante refere-se u Cadeia Central do Norte (7506 contos). Nas novas pousadas em início - Bragança, Guardunha, Oliveira o Hospital e Valença - já se gastaram 772 contos. O problema das reparações de edifícios do Estado pode tornar-se de grande relevo. Já em 1954 se gastaram 2790 contos com a reparação de escolas primárias do Plano dos Centenários, que é recente, e aparecem nas contas outras verbas destinadas a conservar ou proceder a acabamentos em obras construídas há pouco tempo.

Deve haver cuidados especiais sobretudo nas obras com as escolas primárias. De um modo geral, a obra tem de ser projectada com solidez, por forma a atender a condições locais de clima e outras. Não faz sentido que pouco tempo depois de concluído um edifício seja necessário gastar dinheiro em reparações.

As contas mostram que assim tem acontecido em diversos casos.

Por outro lado, os projectos têm de ser cuidadosamente elaborados, a fim de evitar alterações durante a construção, às vezes já depois de construídas partes do edifício. Tal procedimento encarece apreciavelmente as obras. As despesas totais nestes serviços elevaram-se a 201 633 contos, assim divididos:

Hidráulica agrícola ....................... 116 564

As verbas utilizadas em hidráulica agrícola foram pagas por força de dívida constituída por venda de títulos e excessos de receitas ordinárias. Seria vantajoso elaborar um quadro que fornecesse a indicação do total gasto e a origem dos fundos, assim como os reembolsos efectuados até agora.

Por financiamento através da venda de títulos despenderam-se 444 487 contos.

Em portos o produto da venda de títulos liquidou 570 797 contos, excedendo 92 500 contos o que se utilizou de empréstimos, mas há verbas nos saldos de anos económicos findos para os portos de Leixões e da Horta. A diferença para o total do que se gastou em portos saiu dos excessos das receitas ordinárias sobre idênticas despesas.

Finalmente, seria vantajoso saber o custo, pelo capítulo das despesas extraordinárias, dos gastos em estudos