As verbas referem-se a estradas e pontes. Os distritos do litoral ou atravessa dos por estradas internacionais - e entre eles sobressai o de Lisboa - ocupam uma posição proeminente. Acima ou perto de 100 000 contos há Aveiro, Beja, Évora, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.
O distrito de Lisboa, com 304 000 contos, aproxima-se de 15 por cento da verba total gasta no período. A percentagem que coube ao menos dotado anda à roda de 2,6. A maior parte dos distritos, nos nove anos, teve dotações inferiores a 90 000 contos.
Neste grupo estão Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Os números referem-se a estradas e pontes e incluem a construção e as reparações.
Há treze distritos em que as dotações para construção foram inferiores a 50 000 contos. Se forem comparadas estas dotações com o número de quilómetros a construir, conforme o plano rodoviário, ainda serão mais dolorosos os comentários a fazer sobre a matéria.
Dadas a função económica da estrada e a sua influência na vida regional, os critérios na distribuição das verbas requerem que se ponham em relevo muitos factores, que parece não terem sido levados em conta no passado. Uma das causas do atraso económico de muitas zonas está exactamente na deficiência desses critérios.
Nota-se ter havido treze distritos com verbas para construção inferiores a 40 mil contos nos últimos nove anos. Apenas Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Beja foram dotados com quantias superiores.
As despesas de conservação dizem respeito à modernização de algumas pontes, não só no que se refere ao alargamento da faixa de rodagem como também ao reforço da própria estrutura. As verbas discriminam-se, por distritos, do modo seguinte: