a Cabo Verde (13000 contos) e enviaram-se 7000 contos para a Índia. A despesa ordinária subiu para 52 844 contos - um pouco mais do que em 1952 e cerca de 4000 contos mais do que em 1953. A menor valia na Direcção-Geral do Fomento resulta do facto de terem deixado de ser encargo da metrópole as despesas da missão técnica de Cabo Verde.

No quadro seguinte discriminam-se as dotações de cada caso:

(Ver Quadro na Imagem).

(a) Despesas resultantes da viagem do Chefe do Estudo a África (Decreto-Lei n.º 39 619), gastos confidenciais ou reservados e diferenças nas despesas normais. (b) Aumento das despesas de colonização.

(c) Aumento da despesa das Casas da Metrópole em Luanda e Lourenço Marques e do subsidio ã Sociedade de Geografia de Lisboa e subsidio especial ao Jardim Zoológico para a aquisição de animais.

(d) A partir deste ano deixaram de ser encargo da metrópole as despesas da missão técnica para o estudo dos problemas de estradas, hidráulica o arborização de Cabo Verde.

(e) Aumento do subsidio para as missões católicas.

As únicas cifras que variaram são as do Gabinete e as da Direcção-Geral do Fomento. Já se explicou a causa do decréscimo nesta última. Quanto à primeira, deve atribuir-se a sua elevação a despesas com gastos confidenciais e à viagem do Chefe do Estado ao ultramar. Oa aumentos de menor volume na Secretaria-Geral e na Direcção-Geral do Ensino referem-se ao envio de colonos e missões católicas. A despesa aumentou de cerca de 500 contos, devido ao reforço das verbas de colonização. Houve um pequeno acréscimo nos serviços próprios, como se verifica no quadro a seguir:

(Ver Quadro na Imagem).

Direcção-Geral de Administração Política e Civil Os encargos, que fórum de 1217 coutos em 1903, subiram para 2139 contos em 1954.

Espera-se que este aumento seja transitório. Provém de despesas nas Casas da Metrópole em Luanda e Lourenço Marques e de acréscimos no subsídio à Sociedade de Geografia o ao Jardim Zoológico, para aquisição de animais.

(Ver Quadro na Imagem).