Ensino liceal Os gastos da Direcção-Geral do Ensino Liceal diminuíram de 58 355 contos para 56 967 contos. A diminuição é devida a não ter sido inscrito este ano o subsídio de 2500 contos na despesa dos serviços de secretaria da Direcção-Geral. Tendo em conta esta alteração, subiu ainda a despesa em cerca de 1100 contos, como se verifica no quadro seguinte, que contém as cifras discriminadas:

À verba dos liceus, que somara 55 072 contos em 1953, elevou-se para 56 174 em 1954. Grande parte do acréscimo (perto de 1000 contos) deu-se em pessoal - dos quadros e contratado.

Ensino técnico médio e elementar Os progressos do ensino técnico médio v elementar devem ter sido apreciáveis, se forem consideradas as verbas inscritas no Ministério da Educação Nacional e as que fazem parte do das Obras Públicas, que financiam novas construções e seu apetrechamento ou remodelações profundas nas existentes. No quadro seguinte dão-se as verbas gastas em diversos anos - e pode avaliar-se o esforço financeiro realizado comparando-as e tendo em conta a desvalorização da moeda.

De um total de 20 483 contos em 1938, i passou para 71 040 contos em 1904.

À maior parte do aumento incidiu sobre as escolas comerciais e industriais, que absorveram 55 700 contos. Em 1938 não iam além de 9122 contos, e até em relação a 1953 se deu um aumento de perto de 4500 contos.

No ensino técnico médio a maior despesa é a de pessoal. As verbas de material são pequenas, infelizmente.

148. Nas osculas técnicas elementares, industriais, comerciais e industriais-comerciais, as despesas repartem-se como segue:

A verba de material, que interessa muito, reparte-se Resumindo u custo do ensino técnico superior, médio e elementar, obtém-se um acréscimo de cerca de 0500 coutos, dividido por quase todas as modalidades de ensino, como se observa nos números que seguem:

Nota-se ter havido acréscimo em todos os graus da ensino. Foi muito acentuado, porém, nas escolas industriais e comerciais, que consomem cerca de 64 por cento do conjunto. As verbas onde mais se acentuou o aumento foram as de pessoal.

O quadro inclui o ensino agrícola, que, discriminando as diversas escolas, toma a forma que segue:

Ensino primário No ensino primário despenderam-se em 1904 cerca de 272 700 contos, sem incluir a verba de 4998 contos utilizada na construção de novas escolas primárias e a que já foi necessário gastar em reparações das construídas ao abrigo do Plano dos Centenários, computada acima em 2790 contos.

A discriminação da despesa ordinária do ensino primário é a que figura no quadro seguinte.