Somando as dívidas passivas, avaliadas em 39 430 contos, e deduzindo as dívidas activas, avaliadas em 36 115 contos, existia em 31 de Dezembro de 1954 um saldo negativo de 87 245 contos.

Os encargos da dívida somaram 5389 contos em 1954, assim repartidos:

Encargos do empréstimo de 40 000 contos 3 014 A despesa subiu a 1524 contos. Foram pagos por conta do exercício 724, por conta de créditos abertos com recurso a saldos de anos económicos findos 800.

As verbas mais salientes são as do Governo da província, incluindo a respectiva Repartição de Gabinete (243 contos), a aquisição de móveis (1060 contos) e diversas despesas correntes (75 contos).

Classes inactivas Com as classes inactivas que incluem pensões e reformas a pagar na província e na metrópole despenderam-se 2700 contos. Destes, cerca de 2500 contos correspondem a pensões de aposentarão (803 contos na metrópole e 1165 na província).

Administração geral e fiscalização O gasto total neste capítulo em 1954 foi 24 142 contos, mais 5636 contos do que em 1953. Podem dividir-se os gastos assim:

(ver tabela na imagem)

A verba mais importante na administração civil, que por si só é cerca de um terço do total, é a de 3669 contos, entregues aos concelhos ou circunscrições para suas despesas, e corresponde a 80 por cento do imposto sobre a extracção do vinho de palma. Além desta têm importância as verbas de pessoal, 3097 contos na administração civil, 561 na instrução pública, 2865 nos serviços de saúde (o pagamento de serviços sobe a 7614 contos) e menores verbas nos restantes.

Serviços de Fazenda e contabilidade A despesa destes serviços divide-se do modo que segue:

(ver tabela na imagem)

A verba mais importante respeita a um serviço autónomo - o porto de Bissau -, com receita equivalente. Outras de relevo são as dos serviços próprios e os serviços aduaneiros. Noutras províncias as verbas dos serviços autónomos são contabilizadas em serviços de fomento. A despesa é pequena, da ordem dos 364 contos, menos 13 do que em 1953. O pessoal absorve 302 contos do total. Em 1954 os gastos dos serviços de fomento por força da despesa ordinária subiram a 12 805 contos, contra 12 483 em 1953. Dividiram-se assim:

(ver tabela na imagem)

Cerca de 40 por cento do total corresponde aos correios, telégrafos e telefones e a percentagem nas obras públicas é de 34. Assim, pode dizer-se que três quartas partes da despesa de fomento são absorvidas por obras públicas e comunicações, mesmo excluindo os transportes terrestres e aviação.